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GEOLOGY AND GEOCHEMISTRY OF THE SHOSHONITIC TERRA NOVA PLUTON, PE: EVIDENCE OF MEDIUM PRESSURE PROTEROZOIC MAGMATISM IN THE BORBOREMA PROVINCE
GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DO PLUTÃO SHOSHONÍTICO DE TERRA NOVA: EVIDÊNCIAS DE MAGMATISMO PROTEROZÓICO DE PRESSÃO. MÉDIA NA PROVÍNCIA BORBOREMA
Autor
SILVA, Fº, ADEJARDO F.
GUIMARÃES, IGNEZ P.
Institución
Resumen
The Terra Nova shoshonitic pluton is intruded in the metamorphic Proterozoic rocks of the Cachoeirinha-Salgueiro belt, in the Pernambuco state, close to the Pernambuco lineament. It is comprised of porphyritic leucocratic quartz syenites and syenites, and mesocratic syenites. The latter is included by the host leucocratic syenites. It was observed decrease of alkaline feldspar and hornblende granulation, from north to south. The alkaline feldspars from the leucocratic syenites and those from the mesocratic syenites show similar composition and zoning for BaO. The amphiboles are respectively edenite, edenitic homblend and actinolite. The epidote group minerals are zoisite and epidote. Petrographic evidence shows that some epidote crystals were formed before the alkaline feldspar and the biotite. They seem to be contemporaneous to some of the hornblende crystals. The evidences point to either a magmatic origin or a sub-solidus one for these epidote crystals. Data obtained from the calcic amphibole geobarometer suggest respectively a minimum pressure for the Terra Nova pluton of 1,2 kbar and a maximum pressure of 4,7 kbar. Petrographic and field evidences show that the Terra Nova pluton was intruded under the tectonic control of the Pernambuco lineament. The deformation have reached the pluton during its cooling stage. There is also evidence that Pernambuco lineament reactivation after the Terra Nova pluton cooling caused local retrogressive metamorphism and shear fractures. The Terra Nova pluton represents a shoshonitic upper Proterozoic magmatism, intruded under at maximum medium pressure. O plutão shoshonítico de Terra Nova está intrudido em rochas metamórficas proterozóicas a SW do Cinturão Cachoeirinha-Salgueiro, no Estado de Pernambuco, próximo ao lineamento Pernambuco. É constituído principalmente por quartzo-sienitos e sienitos porfiríticos e leucocráticos. Secundariamente, ocorre uma suíte de sienitos mesocráticos de granulação fina, incluídos pelas hospedeiras leucocráticas. Foi observada uma gradação do tamanho dos cristais de feldspatos alcalinos e da hornblenda, de norte para sul, dentro do plutão. Os feldspatos alcalinos das fácies leucocráticas possuem composição e padrão de zoneamento para BaO muito semelhante com aqueles dos sienitos mesocráticos. Os anfibólios possuem composição respectivamente edenítica, hornblenda edenítica e actinolítica. Os minerais do grupo do epídoto são, respectivamente, epídoto e zoisita. Evidências petrográficas indicam que alguns epídotos são anteriores aos feldspatos alcalinos e à biotita, parecendo ser contemporâneos a alguns dos minerais de hornblenda. As evidências que apontam para uma origem magmática ou uma origem durante o estado sab-solidus ainda são inconclusivas. Dados obtidos a partir do geobarômetro de anfibólio cálcico sugerem, respectivamente, pressão mínima de intrusão do plutão de Terra Nova de 1,2 kbar e pressão máxima de 4,7 kbar. Evidências petrográficas e de relações de campo indicam que o plutão de Terra Nova foi intrudido sob o controle estrutural do Lineamento Pernambuco. A deformação teria atingido o plutão antes do completo resfriamento do mesmo. Evidências texturais e de campo também indicam que houve uma reativação do lineamento após o resfriamento total do plutão de Terra Nova, causando retrometamorfismo na fácies xistoverde e fraturas de cisalhamento segundo faixas miloníticas estreitas no setor SW do plutão. Portanto, o plutão de Terra Nova representa um magmatismo shoshonítico brasiliano, intrudido no máximo a uma pressão média, durante uma fase da orogênese Brasiliana na qual o Lineamento Pernambuco estava ativo.