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Sedimentology of the Psammo-pelitic-carbonate Unit, Paranoá Group, and Sete Lagoas Formation, Bambuí Group: examples of mixed carbonate-siliciclastic sedimentation in the Proterozoic of the Brasília Fold Belt
Sedimentology of the Psammo-pelitic-carbonate Unit, Paranoá Group, and Sete Lagoas Formation, Bambuí Group: examples of mixed carbonate-siliciclastic sedimentation in the Proterozoic of the Brasília Fold Belt
Registration in:
10.5327/Z0375-75362012000300006
Author
Campos, José Eloi Guimarães
Bogossian, Jéssica
Carvalho, Rômulo Mendes
Institutions
Abstract
The mixed carbonate-siliciclastic platforms are still poorly studied, although they represent important regional sedimentary successions in the Brasília Fold Belt. The aim of the present paper was to determine the deposition conditions of the Psammo-pelitic-carbonate Unit (top of the Paranoá Group) and the Sete Lagoas Formation (base of the Bambuí Group) in the Brasília Fold Belt, central Brazil. The sedimentation of the two sequences occurred in a mixed platform controlled by the bottom paleogeography where carbonate facies were deposited in shallow environment and detrital facies in deeper water. In the Paranoá Group, small limestone and dolomite lenses are found in the highest areas, whereas pelites were deposited in depressions and psammites inplatform channels. In the Sete Lagoas Formation, the major carbonate lenses were deposited over the highs derived from the post-glacial erosion surface that marks the unconformity between the Paranoá and Bambuí groups. In both units, micritic mud predominates, and reworking by waves occurred sporadically and associated with progradation-retrogradation. The aggradation of terrigenous material caused deposition of pelitic facies. The dimensions, thickness, and distribution of carbonate lenses show that the paleorelief was more pronounced during the deposition of the Sete Lagoas Formation, when compared with the Psammo-Pelitic-Carbonate Unit. On the other hand, the sedimentation rate of Psammo-Pelitic-Carbonate Unit was greater than the one of the Sete Lagoas Formation. Sedimentologia da Unidade Psamo-pelito-carbonatada, Grupo Paranoá e da Formação Sete Lagoas, Grupo Bambuí: exemplos de sedimentação mista carbonática-siliciclástica no Proterozoico da Faixa Brasília. Apesar de muito importantes e de ocorrerem em várias sucessões litoestratigráficas na Faixa Brasília, as plataformas mistas de sedimentação silicilástica-carbonática ainda são pouco estudadas. O presente trabalho objetivou a determinação das condições deposicionais da unidade de topo do Grupo Paranoá (Unidade Psamo-Pelito-Carbonatada) e da Formação Sete Lagoas (base do Grupo Bambuí) na Faixa Brasília. A sedimentação das duas sucessões se deu em uma plataforma mista controlada pela paleogeografia de fundo em que as fácies carbonáticas foram depositadas em águas mais rasas e apenas ocasionalmente mais agitadas e as fácies terrígenas ocupavam as águas mais profundas. No Grupo Paranoá, as pequenas lentes de calcário e dolomito ocupavam as áreas mais elevadas, enquanto os pelitos se depositavam nas depressões e os psamitos correspondem aos canais na plataforma. Na Formação Sete Lagoas, a deposição das maiores lentes de rochas carbonáticas se dava sobre as elevações herdadas da superfície erosiva pós-glacial que marca a discordância entre os grupos Paranoá e Bambuí. Nas duas unidades, o processo de precipitação de lamas micríticas foi predominante nas fácies carbonáticas, enquanto o retrabalhamento por base de ondas ocorria de forma esporádica e associado a movimentos progradacionais/retrogradacionais. A agradação de lamas terrígenas foi o processo responsável pela sedimentação das fácies pelíticas. As dimensões, espessuras e distribuição das lentes de rochas carbonáticas mostram que o paleo relevo era mais acentuado durante a deposição da Formação Sete Lagoas, se comparado à Unidade Psamo-Pelito-Carbonatada. Por outro lado, a taxa de sedimentação foi maior durante a deposição da Unidade Psamo-Pelito-Carbonatada que na Formação Sete Lagoas.