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TIBAGI DELTAIC PROGRADATION IN THE MIDDLE DEVONIAN OF THE PARANÁ BASIN
PROGRADAÇÃO DELTAICA TIBAGI NO DEVONIANO MÉDIO DA BACIA DO PARANÁ
Autor
ASSINE, MÁRIO L.
PERINOTTO, JOSÉ A LEXANDRE J.
FULFARO, VICENTE J.
PETRI, SETEMBRINO
Institución
Resumen
The Ponta Grossa Formation (Devonian) is made up mainly of fossiliferous marine shales, comprising two sub-basins: Apucarana (south) and Alto Garças (north). The members Jaguariaíva (base), Tibagi and São Domingos (top), previously recognized in the Apucarana sub-basin, have been extended to the Alto Garças sub-basin. The Tibagi Member is characterized by coarsening and thickening upward sandstones, recording a progradational event in a highstand sea levei tract placed between two maximum-flooding surfaces in the Emsian (Jaguariaiva Member) and in the Givetian (São Domingos Member). Herein, the Tibagi Member hás been traced from the Apucarana sub-basin to the Alto Garças sub-basin, based on geological cross-sections using well logs in the central part of the basin and outcrop data in Goiás State. In the Alto Garças sub-basin the Ponta Grossa Formation rests unconformably on the Early Devonian Furnas Formation with a transgressive lag deposit enhancing an erosive phase. In vertical stratigraphic profiles the Tibagi progradational pilled up parassequences are arranged from marine storm wave-dominated shelf environment to deltaic distributary channels. The segmentation of Devonian strata into two sub-basins, separated by syndepositional highs, along with unconformity between Furnas and Ponta Grossa formations at the eastern part of the Alto Garças sub-basin, and the progradation of clastic wedges from east to west are evidence of synsedimentary tectonics in the Paraná basin during the Middle Devonian. O Membro Tibagi é a unidade intermediária da Formação Ponta Grossa e caracteriza-se pela existência de corpos arenosos intercalados em folhelhos marinhos. Os arenitos estão organizados em sequências de fácies que apresentam padrão de granocrescência ascendente e de espessamento dos corpos arenosos para o topo, exibindo frequentemente estratificação cruzada hummocky. Seções regionais permitiram verificar a continuidade da unidade em subsuperfície em praticamente toda a bacia. Na faixa aflorante no Estado de Goiás, o contato entre as formações Furnas e Ponta Grossa é discordante e marcado pela presença de lags transgressivos. Em perfis estratigráficos verticais pode-se verificar empilhamento progradacional pela superposição de várias parasseqüências, de plataforma marinha dominada por ondas de tempestade na base a canais deltaicos distributários no topo, estes caracterizados pela presença de arenitos conglomeráticos. O contexto geral da Formação Ponta Grossa é transgressivo e o Membro Tibagi constituiu progradação num trato de sistemas de mar alto. A existência de discordância entre as formações Furnas e Ponta Grossa na faixa aflorante no Estado de Goiás, a ativação de altos sindeposicionais e consequente origem de lacunas no registro sedimentar, a movimentação nas áreas-fonte a leste e progradação de sistemas deltaicos, e a segmentação do sítio deposicional nas sub-bacias de Apucarana e Alto Garças, são evidências de tectonismo sinsedimentar na Bacia do Paraná durante o Devoniano Médio.