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K/AR DATING OF CLAYS ASSOCIATED WITH MINERALIZATIONS, AND DIAGENETIC PROCESSES, IN RELATION WITH THE SOUTH ATLANTIC OCEAN BREAKUP HISTORY
DATAÇÃO K/Ar DE ARGILAS ASSOCIADAS ÀS MINERALIZAÇÕES E AOS PROCESSOS DIAGENÉTICOS, EM RELAÇÃO COM A HISTÓRIA DA ABERTURA DO OCEANO ATLÂNTICO SUL
Autor
SANTOS, ROSA P.
BONHOMME, MICHEL G.
Institución
Resumen
K/Ar dating of clays associated with some vein ore-deposits and with diagenetic alterations were performed on samples collected from various locations along the Atlantic coast of South America and in the Parana Basia After mineralogical and geochemical control, especially concerning the TiO content, the calculated ages show the following results. 1. The ages of clays associated with fluorite mineralizations of the Santa Catarina Mine (SC) and uranium deposits at Poços de Caldas (MG) are 87 and 67,5 Ma, respectively. 2. The ages of clays from the 2TB 1SP hole in the Parana Basin define an older high temperature diagenetic episode dated between 140 and 130 Ma and a subsequent lower temperature event dated between 120 and 100 Ma. 3. K/Ar determinations of celadonites and apophylites of diagenetic alterations of the Serra Geral flood basalts put this event between 120 and 100 Ma. 4. All these results can be correlated with the geodynamic and magmatic evolution of South America during the breakup of the South Atlantic Ocean. 5. The relationship in space and time between diagenesis and vein-type mineralizations on one hand and tensional tectonics on the other hand was already defined and accepted by various authors along the North Atlantic. Comparison between the new data of the present work with those used to define the model for North Atlantic lead to the conclusion that the same mechanisms have been operating during South Atlantic breakup. Datações K/Ar das argilas ligadas a certas mineralizações filonianas e às transformações diagenéticas foram efetuadas sobre as amostras provenientes de diversas localidades ao longo da costa atlântica da América do Sul e da Bacia do Paraná. Após controle mineralógico e geoquímico, particularmente sobre o teor em titânio das argilas, as idades obtidas mostram os seguintes resultados: 1. As datações em argilas ligadas as mineralizações de fluorita da Mina Santa Catarina (SC) e de urânio em Poços de Caldas (MG) forneceram idades de 87 e 67,5 Ma, respectivamente. 2. As datações em argilas de diagênese da Bacia do Paraná permitiram precisar a existência de um episódio diagenético de alta temperatura entre 140 e 130 Ma e outro de baixa temperatura entre 120 e 100 Ma. 3. As datações em celadonitas e apofilitas de alteração diagenética nos basaltos da Formação Serra Geral colocam este evento entre 120 e 110 Ma. 4. Todos os dados acima podem ser situados direta ou indiretamente dentro do contexto da abertura do Oceano Atlântico Sul e dos fenômenos magmáticos decorrentes. 5. A ligação no espaço e no tempo, entre diagênese e mineralizações filonianas, de um lado, e tectônica extensional, do outro, já foi observada por diversos autores ao longo do Atlântico Norte. Estes dados apresentam mecanismos idênticos ocorridos durante a abertura do Atlântico Sul.