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Framework and evolution of the Caiuá and Bauru Basins in the southest of Brazil
Arcabouço tectono-estratigráfico e evolução das Bacias Caiuá e Bauru no Sudeste brasileiro
Autor
Batezelli, Alessandro
Institución
Resumen
With the ending of the eocretaceous volcanic manifestations (133 Ma) the Southeastern portion of the South American Plate was submitted by a process of tectonics reorganization generating basins that had sheltered continental sedimentary sequences. The responsible tectonics events for the accumulation of these sequences can be divided in two main phases. The first phase is related to the eocretaceous thermal subsidence, that was widely in the regions where if they point out the biggest thicknesses of basalts of the Serra Geral Formation, in the middle-west of the Rio Grande do Sul State, the northwest of the Paraná State and west of the São Paulo State, responsible for the formation of the basins Jacuí and Caiuá. During the second phase, in which if it originated the Bauru Basin, had it the neocretaceous uplifting in the southwestern region of Minas Gerais State and South of Goiás State, resultants of the magmatic activities associates to the Trindade Mantle Plume. The analyses had shown that the Caiuá Basin (Eocretaceous) was characterized by a depression whose depocenter would be located in the southern portion toward to the state of the Paraná and whose limit north would extend until the Southeast of Minas Gerais State. At this time, the arid climate was certified for an aeolian sedimentation. The Bauru Basin, generated in the Neocretáceo, presents depocenter situated between the west of the São Paulo State and southwestern of the Minas Gerais, sheltering flat arid - semi arid lacustrine (playa-lakes) and alluvial deposits, with suggestive characteristics of more humid climatic conditions. Com o término das manifestações vulcânicas eocretáceas (133 Ma) a porção Sudeste da Placa Sul-americana passou por um processo de reestruturação tectônica gerando bacias que abrigaram sequências sedimentares continentais. Os eventos tectônicos responsáveis pelo acúmulo dessas sequências podem ser divididos em duas fases principais. A primeira fase está relacionada à subsidência termal eocretácea, que foi mais expressiva nas regiões onde se situam as maiores espessuras de basaltos da Formação Serra Geral, no centrooeste do Rio Grande do Sul, noroeste do Paraná e oeste do estado de São Paulo, responsável pela formação das bacias Jacuí e Caiuá. Já a segunda fase, na qual se originou a Bacia Bauru, deveu-se aos soerguimentos neocretáceos na região sudoeste de Minas Gerais e Sul de Goiás, resultantes das atividades magmáticas associadas à Pluma Mantélica de Trindade. As análises mostraram que a Bacia Caiuá (Eocretáceo) foi caracterizada por uma depressão cujo depocentro estaria localizado na porção mais ao sul em direção ao estado do Paraná e cujo limite norte se estendia até o Sudeste de Minas Gerais. Nessa época, o clima era árido atestado por uma sedimentação eólica. A Bacia Bauru, gerada no Neocretáceo, apresenta depocentro situado entre o oeste paulista e sudoeste mineiro, abrigando depósitos lacustres rasos (playa-lakes) e aluviais de clima árido a semi-árido, com características sedimentológicas e paleopedológicas sugestivas de condições climáticas mais úmidas. Os dados obtidos revelam a reestruturação tectônica ocorrida entre o Eo e Neocretáceo nessa porção da Placa Sulamericana, além de indicar variações do nível de base que influenciaram na evolução dos tratos de sistemas.