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Stratigraphy of the Araí Group: record of paleoproterozoic rifting in Central Brazil
Estratigrafia do Grupo Araí: registro de rifteamento paleoproterozoico no Brasil Central
Registro en:
10.1590/23174889201500010007
Autor
Tanizaki, Maria Luiza Nascentes
Campos, José Eloi Guimarães
Dardenne, Marcel Augute
Institución
Resumen
The Araí Group is characterized by a succession of low-grade metassedimentary and metavolcanic rocks that overlaps the Aurumina Suit and the Ticunzal Formation. The related basin fill-succession of the Araí Group was probably deposited in an intracontinental rift, which evolution initiated before 1,77 My in the Paleoproterozoic. Originally this unit was subdivided in the Arraias Formation (continental sequence) and Traíras Formation (marine sequence). However, the analysis, compilation and integration of the geologic data, mainly related to the sedimentary geology and the tectono-stratigraphy, had shown the necessity to formalize four unit subdivisions, including the Água Morna, Arraias, Caldas and Traíras formations. The Água Morna Formation represents a braided river fluvial deposicional system, evolved in an intracontinental SAG basin type, during a pre-rift phase, and representing the Água Morna Tectonosequence submitted to thermal subsidence processes. The Arraias Formation represents a thick package of continental sediments, subdivided in four members: Cubículo (aluvial fans), Prata (braided river), Mutum (aeolian), Ventura (lacustrine) and Buracão (volcanic and pyroclastic), representing the Arraias Tectonosequence, which constitute the infilling of the main rift phase, under mechanic subsidence. The Caldas Formation represents the transitional depositional sequence of the Araí Group, subdivided in two informal members related to beach system: Lower Member (backshore and foreshore) and Upper Member (shoreface). The Traíras Formation represents the marine sequence, subdivided in the Boqueirão Member (mixed platform dominated by tides), Rio Preto Member (siliciclastic platform dominated by tides) and Rosário Member (mixed platform dominated by tides), integrating the Traíras Tectonosequence and developed during flexural subsidence (post rift phase). Here the rewied stratigraphy has shown well functional for mapping and regional correlations in different areas of occurrence of the Araí Group in Central Brazil. Grupo Araí, composto por um conjunto de rochas metassedimentares e metavulcânicas, de baixo grau metamórfico, sobreposto à Suíte Aurumina e à Formação Ticunzal, constitui uma sucessão depositada em uma bacia do tipo rifte intracontinental, cuja evolução iniciou antes de 1,77 Ga no Paleoproterozoico. Esse grupo foi subdividido, classicamente, em Formação Arraias (sequência continental) e Formação Traíras (sequência marinha). Entretanto, a análise, compilação e integração dos dados geológicos no que tange à geologia sedimentar e à tectono-estratigrafia mostraram a necessidade de subdividi-lo em quatro unidades: Água Morna, Arraias, Caldas e Traíras. A Formação Água Morna representa um sistema deposicional fluvial entrelaçado, instituído em uma bacia do tipo SAG-intracontinental, no contexto tectônico da fase pré-rifte, representando a Tectonossequência Água Morna submetida a processos de subsidência termal. A Formação Arraias constitui um espesso pacote de sedimentos continentais, subdividida nos membros Cubículo (leques aluviais), Prata (fluvial entrelaçado), Mutum (eólico), Ventura (lacustre) e Buracão (vulcânicas e piroclásticas), que representam a Tectonossequência Arraias e constituem os tratos de sistema da fase ritfe relacionados essencialmente com a subsidência mecânica da bacia. A Formação Caldas compõe a sequência deposicional transicional do Grupo Araí, subdividida em dois membros que constituem um sistema de praia: membro inferior (backshore e foreshore) e membro superior (shoreface). A Formação Traíras representa a sequência marinha, subdividida nos membros Boqueirão (plataforma siliciclástica dominada por marés), Rio Preto (plataforma siliciclástica dominada por marés) e Rosário (plataforma mista dominada por marés), que constitui a Tectonossequência Traíras desenvolvida no decurso da subsidência flexural. Essa proposta estratigráfica se mostrou bastante funcional, permitindo a realização de correlações regionais entre diferentes áreas de ocorrência do Grupo Araí nos estados de Goiás e Tocantins.