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The graphite mineralization in the Aracoiába-Baturité District (CE): geotectonic and metallogenetic implications
As mineralizações de grafita do Distrito de Aracoiába-Baturité (CE): implicações geotectônicas e metalogenéticas
Registro en:
10.5327/Z2317-48892013000200003
Autor
Fragomeni, Paulo Roberto Pizarro
Pereira, Ronaldo Mello
Institución
Resumen
In the Aracoiába-Baturité region, the Baturité Subunit (Ceará Group) was divided into Baturité I and II domains. The Baturité I Domain comprises a supracrustal sequence, formed in an environment corresponding to a continental slope, overlying Paleoproterozoic rocks of the Gneissic-Migmatitic Complex. The graphite bearing aluminous gneisses associated with the Baturité I Domain were compared with those found in Khondalite belts from different parts of the world. The Baturité II Domain was formed in the foot of a slope-abyssal plain facies of a deep sea, and is associated with ortho-amphibolites and metaturbidites. Occurrences of graphite are distributed from Aracoiába to Canindé region, following the Baturité Subunit, defining an important regional metallotect. Graphite deposits are of two types: graphite gneiss (disseminated graphite) and veins (massive graphite) and have different genetic origins (epigenetic and syngenetic). δ13C values between -30 and -20% indicate that graphite is derived from organic matter. The epigenetic mineralization is found in the vicinity of Pedra Aguda plutonic body (Pedra Aguda Gabbro-Diorite Complex) within a maximum distance of 2.5 km. The graphitic belt of the Aracoiába-Baturité District was regarded as a remnant of a subduction zone/suture zone derived from the process of closing of an ancient ocean with the consequent gluing of two continental micro-cratons (Baturité Block in the north and Caio Prado Block in the south) during the Brazilian orogeny. Na região de Aracoiába-Baturité, a subunidade Baturité (Grupo Ceará) foi dividida em domínios Baturité I e II. O Domínio Baturité I compreende uma sequência supracrustal paraderivada, formada em ambiente correspondente à zona de talude continental, sobreposta a rochas ortoderivadas paleoproterozoicas do Complexo Gnáissico-Migmatítico. Os gnaisses aluminosos portadores de grafita associados ao Domínio Baturité I foram comparados aos tipos encontrados nos cinturões khondalíticos de diversas partes do mundo. O Domínio II apresenta ortoanfibolitos e metaturbiditos, tendo estas rochas sido formadas em zona de sopé de talude-planície abissal em fácies de mar profundo. As ocorrências de grafita dispõem-se desde Aracoiába até a região de Canindé, acompanhando a Subunidade Baturité, que representa um importante metalotecto regional. Os depósitos de grafita são do tipo grafita disseminada e maciça, as quais estão, respectivamente, associadas a gnaisse grafitoso (tipo disseminado) e a veios (tipo maciço)e apresentam diferentes origens genéticas (singenética e epigenética). Valores de δ13C entre -30 e -20% indicam que a grafita é derivada de matéria orgânica. As mineralizações epigenéticas são encontradas no entorno do plúton de Pedra Aguda (Complexo Gabro-Diorítico Anelar de Pedra Aguda) a uma distância máxima do corpo de 2,5 km. A faixa grafitosa do Distrito de Aracoiába-Baturité foi considerada como um remanescente de uma zona de subducção/zona de sutura derivada do processo de fechamento de um antigo oceano com a consequente colagem continental de dois microcrátons (bloco Baturité a norte e bloco Caio Prado a sul) durante a orogenia Brasiliana.