The processes of land use and occupation, which develop and transform urban and rural environments and are carried out by societies over time, are also responsible for the formation of technogenic features. During urbanization, societies change the characteristics of the physical-biotic environment (rock-relief-soil-climate-vegetation-fauna) for the development of several activities. On the other hand, the activities carried out by the societies are influenced by the possibilities arising from the physical-biotic aspects. Regarding the relief, it is important to mention that it is affected in an uneven and differentiated way by society, which is constituted by several social agents and whose actions are part of an extensive process combined and related to the capitalist logic of urban space production. The same happens in rural areas where, especially in the west of São Paulo State (Brazil), changes in vegetation cover and, consequently, in other features of the biotic and physical environment, such as soil and relief, occurred as a result of the expansion of coffee and cotton plantations and livestock farming. This paper answers questions related to the processes of agricultural expansion, urbanization, and their relationship with technogenic formations in the west of São Paulo. In the initial phases of this occupation these formations are related to the erosion intensified by the action of society and to consequent deposition of sediments on valley bottoms. A study was conducted in the east part of the city of Presidente Prudente - SP, showing aspects of urban expansion and describing the formation and evolution of technogenic features. Therefore, for understanding technogenic features, a comprehensive knowledge of the relationship between society and nature is required, based on procedures including field and visualization of aerial photographs from different periods and a retrospective analysis of land use and occupation.Os processos de uso e ocupação da terra que originam e transformam os meios urbanos e rurais, exercidos pelas sociedades ao longo do tempo, são responsáveis, também, pela formação de feições tecnogênicas. Nos processos de urbanização, verifica-se que as sociedades alteram as características do meio físico-biótico (rocha-relevo-solo-clima-vegetação-fauna) para o desenvolvimento de diversas atividades. Em contrapartida, as atividades realizadas pelas sociedades são influenciadas pelas possibilidades advindas dos aspectos do meio físico-biótico. Ao se destacar o relevo, é imprescindível mencionar que sua apropriação ocorre de forma desigual e combinada, pois a sociedade, constituída por agentes sociais diversos, ocupa o relevo de forma diferenciada, ao mesmo tempo que suas ações fazem parte de um processo mais amplo, portanto, combinado, relacionado à lógica capitalista de produção do espaço. O mesmo procede no meio rural em que, especialmente no Oeste Paulista, as modificações na cobertura vegetal e, em consequência, em outros fatores do meio físico-biótico, como solos e relevo, ocorreram em decorrência da expansão das lavouras de café, algodão e do desenvolvimento da pecuária. No presente artigo são elucidadas questões relativas aos processos de expansão agrícola e urbanização e suas relações com formações tecnogênicas no Oeste Paulista, cuja origem, nas fases iniciais dessa ocupação, credita-se às erosões intensificadas pela ação da sociedade e consequentes deposições de sedimentos em áreas de fundos de vale. Destaque é dado para um estudo na região leste da cidade de Presidente Prudente - SP, apresentando aspectos sobre a expansão urbana e descrevendo formações de feições tecnogênicas, bem como sua evolução.  Por fim, reforça-se que para compreender as feições tecnogênicas há a necessidade de conhecimento ampliado acerca da relação sociedade-natureza a partir de procedimentos que incluem visualizações em campo, em fotografias aéreas de diferentes períodos e retrospectiva acerca dos processos de uso e ocupação da terra.