info:eu-repo/semantics/article
Primary and secondary Fe and Mn phosphates in granitic pegmatites from the Mata Azul Pegmatitic Field, Jaú do Tocantins, TO, Brazil
Fosfatos de Fe e Mn primários e secundários em pegmatitos graníticos do Campo Pegmatítico Mata Azul, Jaú do Tocantins, TO, Brasil
Registro en:
10.11606/issn.2316-9095.v17-121274
Autor
Queiroz, Hudson de Almeida
Botelho, Nilson Francisquini
Institución
Resumen
In central Brazil, in the southern Tocantins and in the northern Goiás States, barren and mineralized granitic pegmatites are known and explored for a long time, but only in recent years they were properly characterized and grouped in the so called Mata Azul Pegmatitic Field. In Jaú do Tocantins, three of the pegmatite bodies explored for beryl, a Fe-Mn phosphate associations occur as centimetric nodules and aggregates. Two phosphate associations were characterized: the first, hosted in Pichorra and São Júlio pegmatites present three primary phases, identified as zwieselite, sarcopside and fluorapatite. Hydrothermal processes transform the primary phosphates in rockbridgeite, heterosite and a phase of the alluaudite subgroup. The second association was observed in the Fazenda Mesquita pegmatite, where primary phosphates are absent and orange to green rockbridgeite is the main phase, followed by phosphosiderite and strengite formed by the weathering of rockbridgeite. In both associations, the weathering of the Fe-Mn phosphates give rise to Fe and Mn oxides. Minor phases as uraninite, gahnite, almandine and columbite-(Fe) were identified as inclusions in the phosphate phases. No sul do Estado do Tocantins e norte do Estado de Goiás, pegmatitos graníticos estéreis e mineralizados são conhecidos e explorados há muito tempo, mas só recentemente foram caracterizados quanto aos aspectos mineralógicos, composicionais e genéticos e agrupados sob a denominação de Campo Pegmatítico Mata Azul. Em três desses corpos localizados no município de Jaú do Tocantins, com mineralização de berilo, fosfatos de Fe e Mn ocorrem sob a forma de nódulos ou massas centimétricas. Duas associações de fosfatos são diferenciadas. Na primeira delas, hospedada nos pegmatitos São Júlio e Pichorra, foram descritas três fases primárias, identificadas como zwieselita, sarcopsídio e fluorapatita. Processos hidrotermais alteram essas fases, formando rockbridgeíta, uma fase do subgrupo da alluaudita e heterosita. Na segunda associação, presente no pegmatito Fazenda Mesquita, não há sinal de fosfato primário e todas as fases presentes são secundárias. Rockbridgeíta, de cor verde a alaranjada, compõe boa parte do volume das amostras. Fosfosiderita e strengita aparecem como alterações da rockbridgeíta, às vezes preenchendo cavidades nas massas de fosfato. Nas duas associações, óxidos e hidróxidos de Fe e Mn, oriundos da oxidação intempérica, correspondem às últimas fases formadas, podendo constituir crostas que recobrem boa parte dos nódulos e das massas de fosfatos. Em algumas amostras das associações de fosfatos, cristais de uraninita, gahnita, almandina e columbita-(Fe) foram identificados.