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Stratigraphic transition of Bambuí and Paranoá groups in Distrito Federal
Estratigrafia da transição entre os grupos Bambuí e Paranoá no Distrito Federal
Autor
Carvalho, Maria Gabriela de
Alvarenga, Carlos José Souza de
Institución
Resumen
Distrito Federal’s north area shows an expressive succession of carbonate rocks with divergent stratigraphic position and has already been included in Bambuí or Paranoá groups. In this work, the carbonates of the Paranoá Group were individualized and separated from those of the Sete Lagoas Formation, of the Bambuí Group. The Paranoá Group consists in a siliciclastic unit formed predominantly by rhythmic intercalations of siltstones and sandstones superimposed by pelitocarbonate rocks, with lenses of dolomitic limestones stromatolitic, where it is possible to observe the Conophyton metulum Kirichenko. The carbonate rocks of the Sete Lagoas Formation in the lower Bambuí Group overlies by unconformity a dolostone breccias of the Paranoá Group, and it was individualized in two stratigraphic successions. Sete Lagoas Formation’s Succession 1 comprises three distinct lithostratigraphic units: (i) the basal unit starts with a gray dolarenite overlying by a purple rhythmic succession of calcilutitos-calcarenitos with claystone, (ii) in the middle unit, pure calcarenites dominates, succeeded by (iii) the dolostones unit. An erosive surface is marked by breccia level that limits Succession 2, which begins with 1-2 meters of siltstones followed by calcarenites with clay layers growing towards the top. The north localities of Distrito Federal in the external Brasília Belt, where two perpendicular deformation phases were identified, oriented with NS and EW rough directions. O norte do Distrito Federal (DF) inclui uma expressiva sucessão de rochas carbonáticas de posicionamento estratigráfico divergente, tendo sido incluídos tanto no Grupo Bambuí como no Grupo Paranoá. Neste trabalho, os carbonatos do Grupo Paranoá foram individualizados e separados daqueles da Formação Sete Lagoas do Grupo Bambuí. O primeiro é composto de uma unidade siliciclástica formada predominantemente por intercalações rítmicas de siltitos e arenitos sobreposta por rochas pelito-carbonáticas, com lentes de calcários dolomíticos, onde é possível observar o estromatólito Conophyton metulum Kirichenko. A Formação Sete Lagoas do Grupo Bambuí recobre de forma discordante as rochas do Grupo Paranoá e foi subdividida em duas sucessões estratigráficas distintas. A Sucessão 1 da Formação Sete Lagoas inclui três unidades litoestratigráficas distintas: (i) a unidade basal começa por um dolarenito cinza, sobreposto por uma sucessão rítmica e calcilutitos/calcarenitos arroxeados com argilas não carbonáticas, (ii) na unidade intermediária, predominam calcarenitos puros sucedidos pela (iii) unidade de dolomitos. Uma superfície erosiva marcada por níveis de brecha limita a Sucessão 2, que começa com 1–2 metros de siltitos seguidos por calcarenitos com camadas de argilosas crescentes em direção ao topo. O norte do DF está na zona externa da Faixa Brasília, onde foram identificadas duas fases de deformações, perpendiculares entre si, orientadas com direções grosseiramente NS e EW.