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Marine Protected Areas as a Matter of International Policy: The Scenario of the Commission for the Conservation of Antarctic Marine Living Resources
Las áreas marinas protegidas como asunto de política internacional: el escenario de la Comisión para la Conservación de los Recursos Vivos Marinos Antárticos;
Áreas marinhas protegidas como questão de política internacional: o cenário da Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos
Autor
Lorenzo, Cristian
Seitz, Ana
Navarro, Diego
Institución
Resumen
In 2016, the Commission for the Conservation of Antarctic Marine Living Resources (CCAMLR) created a Marine Protected Area (MPA) in the Ross Sea. The purpose of this article is to know the United Kingdom, the United States and New Zealand stance on this decision, regarding the impacts global warming on the Antarctic geopolitics and the discussions on the establishment of new MPAs in the CCAMLR’s scope. A qualitative methodology was used for this purpose through an inductive approach. Documents and materials published by the CCAMLR and by the three countries were analyzed. Everything was supplemented by performing semi-structured interviews with key actors.
The paper concludes that the stance of the United Kingdom, the United States and New Zealand on the CCAMLR, when a MPA was designated in the Ross Sea, requires understanding the context of the political impact of global warming on Antarctic geopolitics and the debates to designate new MPAs. It is also necessary to consider the strategic interests of these countries in the CCAMLR’s area of application, their views on the MPA debate, the geopolitical component of their relevant strategies for marine conservation of biodiversity and, finally, the impacts of changes in international policy on existing environmental commitments. En 2016, la Comisión para la Conservación de los Recursos Vivos Marinos Antárticos creó un área marina protegida en Mar de Ross. Este artículo tiene como objetivo conocer el posicionamiento del Reino Unido, Estados Unidos y Nueva Zelanda ante esta decisión, en el contexto de los efectos del calentamiento global en la geopolítica antártica, y las discusiones en torno del establecimiento de nuevas AMP en el ámbito de la CCRVMA. Para tal efecto, se utilizó una metodología cualitativa a través de una perspectiva inductiva. Se analizaron documentos y materiales publicados por la CCRVMA y esto tres Estados. Se consideraron también entrevistas semi-estructuradas realizadas a actores claves. El trabajo concluye que el comportamiento estos tres Estados en la CCRVMA, cuando se designó una AMP en el Mar de Ross, requiere ser comprendido en el contexto del efecto político del calentamiento global sobre la geopolítica antártica y los debates para designar nuevas AMP. También es necesario tener en cuenta en esta situación los intereses estratégicos de estos Estados, sus percepciones sobre el debate acerca de las AMP, el componente geopolítico de sus estrategias de conservación marina de la biodiversidad y, por último, los efectos en política internacional sobre los compromisos ambientales existentes. Em 2016, a Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCRVMA), criou uma área marinha protegida (AMP) no Mar de Ross. Este artigo tem como objetivo conhecer o posicionamento do Reino Unido, Estados Unidos e Nova Zelândia diante dessa decisão, no contexto dos efeitos do aquecimento global na geopolítica antártica, e as discussões em torno do estabelecimento de novas AMPs no campo da CCRVMA. Por isso, foi utilizada uma metodologia qualitativa sob uma perspectiva indutiva. Os documentos e materiais publicados pela CCRVMA e pelos três Estados foram analisados. Tudo isso foi complementado por entrevistas semiestruturadas realizadas com os principais atores.
O artigo conclui que o comportamento do Reino Unido, Estados Unidos e Nova Zelândia na CCRVMA, quando designaram uma AMP no Mar de Ross, precisa ser entendido no contexto do efeito político do aquecimento global na geopolítica antártica e dos debates para designar novas AMPs. Além disso, é necessário levar em conta nessa situação os interesses estratégicos desses Estados na área de atuação da CCRVMA, suas percepções sobre o debate das AMPs, o componente geopolítico de suas respectivas estratégias de conservação da biodiversidade marinha e, finalmente, os efeitos das mudanças na política internacional sobre os compromissos ambientais existentes.