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VISITAS ORIENTADAS AO MUSEU DE ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA SOB UMA PERSPECTIVA NÃO FORMAL: CONTRIBUIÇÕES DA EXPOSIÇÃO “LINHA DO TEMPO” PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
Autor
Casaes de Brito, Rafael
de Barros Castro, Hozana
Ramos Pinto Cerqueira, Walter
Resumen
A Divisão de Educação, Acervo didático e divulgação (DEADD) do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Feira de Santana é responsável pela comunicação com o público permeada por um modelo de educação não formal, tendo como um dos seus principais objetos a exposição permanente “Linha do Tempo”. O objetivo deste trabalho foi compreender como a “Linha do Tempo” contribui com a aprendizagem não formal de equinodermos e répteis. Dentre os métodos utilizados para atingir o objetivo, estudantes da educação de jovens e adultos (EJA) do Colégio Estadual José Ferreira Pinto realizaram uma visita orientada à exposição linha do tempo, sendo seus comportamentos e interesses analisados através de observação empírica. Os estudantes demonstraram um interesse visível pelos exemplares de médio e grande porte, a exemplo das réplicas de dinossauros (répteis) e menos interesse pelos equinodermos, o que pode ser explicado tanto pelas questões estéticas e midiáticas feitas em cima dos répteis, e também pelo fato dos estudantes pertencerem ao semiárido, onde o contato com o ambiente marinho e sua fauna fazem menos parte do dia-a-dia do que os repteis recentes. Muitos estudantes não seguiram o “script” da linha do tempo, pois a curiosidade acerca das réplicas e animais taxidermizados, que não estavam dispostos em ordem evolutiva, instigavam mais curiosidade do que os aspectos teóricos da filogenia. O conhecimento na visita orientada foi visto como um processo e não como um produto, cuja linha do tempo se mostra útil, desde que não seja engessada, permitindo aos estudantes e demais visitantes construírem seus saberes de maneira não formal e informal.
Palavras-chave: Museologia. Acervos Didáticos. Filogenia. Evolução.