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A PERSPECTIVA DAS NOVAS TECNOLOGIAS E DO MARCO TEÓRICO-NORMATIVO INSTITUCIONAL SOBRE O PROCESSO DE REVISÃO DO PPC: UM ESTUDO NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Autor
Souza, Éverton Crístian Rodrigues de
Souza, Francisca de Andrade Rodrigues
Ribeiro, Marcelo Silva de Souza
Cruz, Tatyane Veras de Queiroz Ferreira da
Paixão, Maria de Fátima Feitosa
Resumen
A adoção de tecnologias educacionais emergentes nos cursos de ensino superior tornou-se um fator indispensável, sobretudo pelo advento das Tecnologias de informação e Comunicação, notadamente as tecnologias móveis. Esta característica impele à mudança do perfil docente e, por conseguinte, a mudança institucional das IES, revendo e promovendo mudanças nos seus PPCs. Nesse sentido, a literatura aponta que os novos formatos dos cursos de graduação em Administração devem promover a inserção do formando nesse contexto globalizado, por meio de novas abordagens metodológicas mais efetivas que a pragmática exposição oral. No entanto, paradoxalmente, esse esforço torna-se mais crítico pelo fato de haver resistências da comunidade universitária às mudanças pontuadas. A presente pesquisa visa discutir aspectos relevantes à revisão do PPC de Administração da UPE à luz do racional teórico-normativo, numa abordagem qualitativa e exploratória. Quanto aos procedimentos, utilizou-se a metodologia de pesquisa-ação, ainda caracterizando-se como uma pesquisa documental e bibliográfica. Foi realizada uma série de procedimentos ordenados, dentre eles, os seguintes: levantamento do arcabouço normativo da IES em foco, catalogação dos documentos, extração das informações associadas, tabulação das informações, rastreamento de respaldo teórico nas produções científicas pertinentes e confrontação das informações teóricas com o marco normativo institucional. Como resultado da pesquisa, constatou-se que a base teórico-normativa é contundente sobre as abordagens didático-pedagógicas, necessárias à consolidação de novos projetos de curso mais efetivos na formação profissional. Porém, essa mudança precisará superar barreiras culturais de formação docente e atração/captação dos discentes, para que esses sejam aderentes a esta proposta.