info:eu-repo/semantics/article
Language policies and sign language translation and interpreting: connections between Brazil and Mozambique
Políticas linguísticas e tradução-interpretação de línguas de sinais: aproximações entre Brasil e Moçambique
Registro en:
10.5007/1984-8420.2015v16n2p101
Autor
dos Santos, Silvana Aguiar
Zandamela, Nehemia Gilberto Raul
Institución
Resumen
http://dx.doi.org/10.5007/1984-8420.2015v16n2p101This paper is the result of an initial attempt to establish a connection between Brazil and Mozambique regarding sign language translation and interpreting. It reviews some important landmarks in language policies aimed at sign languages in these countries and discusses how certain actions directly impact political decisions related to sign language translation and interpreting. In this context, two lines of argument are developed. The first one addresses the role of sign language translation and interpreting in the Portuguese-speaking context, since Portuguese is the official language in both countries; the other offers some reflections about the Deaf movements and the movements of sign language translators and interpreters, the legal recognition of sign languages, the development of undergraduate courses and the contemporary challenges in the work of translation professionals. Finally, it is suggested that sign language translators and interpreters in both Brazil and Mozambique undertake efforts to press government bodies to invest in: (i) area-specific training for translators and interpreters, (ii) qualification of the services provided by such professionals, and (iii) development of human resources at master’s and doctoral levels in order to strengthen research on sign language translation and interpreting in the Community of Portuguese-Speaking Countries. Este trabalho resulta de uma aproximação inicial entre Brasil e Moçambique no que tange à tradução e à interpretação de línguas de sinais. Retomamos alguns marcos históricos importantes nas políticas linguísticas voltadas às línguas de sin desses países e discutimos como determinadas ações afetam diretamente as decisões políticas direcionadas à tradução e à interpretação de línguas de sinais. Diante desse cenário, são apresentadas duas vertentes de argumentação. A primeira delas discute algumas implicações da tradução e da interpretação de línguas de sinais para o cenário lusófono, uma vez que o português é língua oficial nos dois países. A segunda linha aborda algumas reflexões sobre os movimentos surdos e os movimentos de tradutores e intérpretes de línguas de sinais, o reconhecimento legal das línguas de sinais, assim como a criação dos cursos de graduação e os desafios contemporâneos da atuação dos profissionais da tradução. Por fim, sugere-se que os tradutores e intérpretes de línguas de sinais, tanto do Brasil quanto de Moçambique, realizem esforços junto às instâncias governamentais para que destinem investimentos: (i) à formação por contextos especializados de tradução e interpretação, (ii) à qualificação dos serviços ofertados por esses profissionais e (iii) à formação de recursos humanos nos níveis de mestrado e doutorado a fim de fortalecer a pesquisa sobre tradução e interpretação de línguas de sinais na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).