TCCgrad
Úlcera esofagogástrica em suínos -Revisão de Literatura
Fecha
2022-03-28Autor
Bohnenberger, Eliane Patricia
Institución
Resumen
A úlcera esofagogástrica é uma doença multifatorial que acomete a parte aglandular do
estômago suíno chamada de quadrilátero esofágico, sendo que a parte glandular também pode
ser atingida, mas é secundária a alguma doença sistêmica. Acomete suínos de todas as idades,
principalmente entre três a seis meses. Sendo multifatorial, pode-se observar diversos fatores
que podem ser agentes ou auxiliadores causais dessa doença, como problemas de manejo e
estresse, causas genéticas, uso de medicamentos, fatores vinculados a alimentação dos animais,
como sua granulometria. Essas alterações podem desencadear um desequilíbrio dos ácidos
estomacais, que podem atingir a parede do estômago aglandular que não possui células de
proteção, causando diversas agressões que podem progredir para erosões, posteriormente
ulcerações e podendo progredir ainda mais para uma perfuração da parede do estômago. Essas
lesões podem ser avaliadas por graus que variam de um a quatro. No grau um se observa
paraqueratose, já a partir do grau dois pode-se observar paraqueratose e ulceração; no grau três
se observa paraqueratose e ulceração de 33 a 67%, já no grau quatro observa-se paraqueratose
de 67 a 100%, podendo progredir para uma estenose em lesões mais acentuadas. Os animais
podem apresentar diversos sinais clínicos, como palidez de mucosas e pele, sendo que nessa
etapa a doença já está em estado avançado. Trata-se de uma doença de difícil diagnóstico, pois
normalmente se encontra de forma subclínica no rebanho, sendo assim, é de grande importância
o reconhecimento da doença no plantel, para que seja possível monitorar e estimar o impacto
econômico e o impacto no bem estar dos animais. Esophagogastric ulcer is a multifactorial disease that affects the aglandular part of the porcine
stomach called esophageal quadrilateral, and the glandular part can also be affected, but it is
secondary to some systemic disease. It affects pigs of all ages, mainly between three to six
months. Being multifactorial, several factors can be observed that may be agents or causal
helpers of this disease, such as management and stress problems, genetic causes, use of
medicines, factors related to animal feeding, such as their granulometry. These changes can
trigger an imbalance of stomach acids, which can reach the aglandular stomach wall that does
not have protective cells, causing various aggressions that can progress to erosions, later
ulcerations and can progress even further to a perforation of the stomach wall. These injuries
can be evaluated by grades ranging from one to four. In grade one, parakeratosis is observed,
from grade two onwards, parakeratosis and ulceration can be observed; in grade three,
parakeratosis and ulceration of 33 to 67% are observed; in grade four, parakeratosis of 67 to
100% is observed, which may progress to stenosis in more severe lesions. The animals may
present several clinical signs, such as pallor of the mucous membranes and skin, and at this
stage the disease is already in an advanced state. It is a disease that is difficult to diagnose, as it
is usually found in a subclinical way in the herd, so it is of great importance to recognize the
disease in the herd, so that it is possible to monitor and estimate the economic impact and the
impact on welfare. of the animals.