TCCgrad
Avaliação da aplicação do protocolo de biossegurança dos equipamentos das clínicas odontológicas da ufsc e da condição de limpeza dos instrumentais
Fecha
2018-10-02Autor
Liotto, Bruna Marchese
Institución
Resumen
Os profissionais da área da saúde estão expostos a uma grande variedade de agentes infecciosos e, com isso, se faz necessária à adoção de medidas preventivas com a finalidade de se reduzir ou evitar os riscos ocupacionais e controlar a infecção cruzada no ambiente odontológico. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o comportamento dos alunos de 6ª a 10ª fases do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina em aplicar os protocolos de biossegurança com os instrumentais de uso clínico, e com os equipamentos das clínicas odontológicas. No período de março e abril foi avaliada a condição de limpeza que os instrumentais eram entregues ao Setor de Esterilização para processamento na Central de Material e Esterilização (CME), amostra aleatória com 30% dos alunos de cada fase, sendo avaliados instrumentais/caixas de cirurgia, dentística, endodontia, periodontia e diversos. Em um segundo momento, entre o período de maio a julho, também de forma aleatória, em 30% dos alunos de cada fase foi avaliada a aplicação do Protocolo de Biossegurança dos equipamentos das clínicas odontológicas, antes e após o atendimento dos pacientes. Os dados foram anotados em fichas próprias identificadas por fases e, analisados de forma descritiva e também através da análise de variância One-Way (ANOVA). Para isso, foram atribuídos escores para cada variável analisada. Ao avaliar a condição de limpeza dos instrumentais, diferenças estatisticamente significantes (p=0,046) foram encontradas entre os alunos da 6ª fase comparados com os da 9ª e 10ª fases, que tiveram as piores condutas. Comparando os tipos de instrumentais/caixas o pior resultado foi encontrado nas caixas de endodontia e dentística (p=0,001). Em relação ao protocolo de biossegurança dos equipamentos, a cuspideira e peneira do sugador são as áreas com maior falha na aplicação deste protocolo. Diante disso, conclui-se que os alunos não estão cumprindo com excelência os protocolos de biossegurança, havendo necessidade de reforçar e cobrar os cuidados que envolvem um controle efetivo da infecção cruzada em todas as fases.