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Mapeamento das estratégias de intervenção no campus
Fecha
2021-08-22Autor
Harthmann, Gabriela Peglow
Institución
Resumen
Desde as suas origens, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participa na formulação de novas dinâmicas urbanas, impactando a cidade de Florianópolis de modos particulares. Partindo do entendimento das universidades enquanto laboratórios para projetos regenerativos e da consideração de seu espaço físico como ferramenta pedagógica, esta pesquisa mapeou regiões passíveis de estratégias de intervenção no campus. Devido à pandemia de Covid-19, o trabalho foi adaptado buscando manter o alinhamento aos estudos desenvolvidos no Laboratório de Ecologia Urbana da UFSC. Além do âmbito ambiental, o entendimento do campus enquanto infraestrutura social, conceito atrelado às infraestruturas precisamente quanto ao papel central e dinâmico de facilitação de determinadas atividades, direcionou a pesquisa a abordar o campus como infraestrutura social e ambiental, sendo um integrante basal do tecido urbano em âmbitos materiais, tecnológicos e, crucialmente, nas esferas sociais e políticas. São importantes para o este estudo questões que considerem os agentes interessados no processo de planejamento dos campi universitários; a correlação e cooperação entre poderes na esfera federal e municipal; e a relação entre a comunidade acadêmica e demais usuários do campus. As temáticas estudadas incluíram: urbanismo e projetos regenerativos, considerando especialmente as cidades e suas relações com os ecossistemas. Foram revisados alguns dos planos diretores já elaborados para o campus, visando entender quais eram as formulações conceituais e territoriais desses documentos. Os resultados permitem considerar que as áreas definidas para intervenção estratégica coincidem com as áreas de infraestruturas sociais, principalmente por serem pólos atratores e oferecerem possibilidades de intervenções que integrem a comunidade externa à comunidade acadêmica. Além disso, são locais que permitem abordagem de projetos regenerativos, pela proximidade aos córregos e sistemas de espaços livres.