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Registros e características dos atendimentos de parada cardiorrespiratórias pela equipe multiprofissional em hospital privado
Fecha
2018-11-14Autor
Silva, Taynara Gral da
Institución
Resumen
Introdução: A parada cardiorrespiratória é definida como a interrupção das funções cardíacas e respiratórias, podendo causar danos irreversíveis. Para que isso não aconteça é necessário uma rápida intervenção da equipe de saúde, com o intuito de manter as funções respiratórias e cardíacas espontâneas. A parada cardíaca pode ser decorrente dos ritmos: fibrilação ventricular, assistolia, taquicardia ventricular sem pulso, atividade elétrica sem pulso. Pela enfermagem ser a principal profissão que cuida diariamente dos pacientes, é comum o enfermeiro detectar a parada cardiorrespiratória. Com isso, os registros de enfermagem são essências para a nossa prática, pois norteia muitas ações que o enfermeiro deve tomar, além de ser uma atividade obrigatória segundo a Lei do Exercício Profissional. O Objetivo geral deste estudo foi analisar as características das paradas cardiorrespiratórias atendidas pela equipe de saúde em hospital privado por meio dos registros em prontuário. Os objetivos específicos foram identificar os registros realizados por enfermeiros no atendimento à parada e caracterizar os desfechos das paradas cardiorrespiratórias atendidas. Método: trata-se de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva, documental, exploratória com delineamento transversal. O local do estudo foi um hospital de médio porte privado, que conta com 120 leitos e atende em média 1.500 casos por mês. A coleta de dados foi realizada com prontuários de pacientes que tiveram uma parada cardiorrespiratória entre os anos de 2012 e 2017. A amostra foi de 117 prontuários. Os dados da pesquisa foram apresentados em forma de tabelas com números absolutos e percentuais. Os resultados apresentados mostram que o sexo feminino foi o que mais apresentou o evento (n=73), com faixa etária entre 30 a 49 anos (n= 34). Foram testemunhadas 74 paradas, e o pronto atendimento foi a unidade com maior índice da ocorrência (n=89). O ritmo cardíaco que precedeu a parada foi atividade elétrica sem pulso (n=61), e o mesmo foi o que teve maiores casos de reversão (n=27). A duração do atendimento prestado foi de 11 a 30 minutos (n=68). Dos registros analisados, não se teve nenhum do enfermeiro referente a parada. Considerações finais: este estudo permitiu avaliar os registros de parada realizados pelos profissionais da saúde quanto a parada cardiorrespiratória, especialmente a dos enfermeiros. Fica evidente a falta dos registros por parte dos enfermeiros, e a necessidade de realizar capacitações para melhorar essa prática.