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Práticas de Atuação Farmacêutica no Controle de Anticoagulação Oral
Fecha
2019-12-17Autor
Vendruscolo, Débora Trevisan
Institución
Resumen
Os anticoagulantes orais, como a varfarina, a rivaroxabana, a dabigatrana e a apixabana são medicamentos que podem ser prescritos para Fibrilação Atrial (FA), Tromboembolismo Venoso (TEV), Embolia Pulmonar (EP), prevenção de TEV após cirurgia ortopédica, cardiopatia valvar, acidente vascular cerebral isquêmico e prevenção secundária de doença cardiovascular (CV). A terapia medicamentosa com esses anticoagulantes requer um controle clínico e laboratorial, envolvendo a equipe multidisciplinar, considerando o risco das complicações hemorrágicas. Os farmacêuticos são profissionais capacitados a atuar no controle da anticoagulação, no entanto enfrentam dificuldades quando buscam por elaboração de serviço de anticoagulação oral, uma vez que as práticas de controle são vistas de forma segregadas. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo identificar práticas de atuação farmacêutica no controle da anticoagulação oral em nível ambulatorial. Para identificar essas práticas foi realizada uma revisão da literatura. Como resultado da análise dos trabalhos retornados na busca, foram identificados sete grupos de práticas para o controle da anticoagulação oral, sendo: Monitoramento e Ajuste de Dose, Monitorização Laboratorial, Educação em Saúde, Manejo de Interações Medicamentosas, Análise da Seleção da Terapia Medicamentosa e Indicação de Uso do Anticoagulante Oral, Vigilância de Eventos Adversos e Complicações, Avaliação e Condução de Práticas de Adesão Medicamentosa. As práticas de controle de anticoagulação identificadas constituem a primeira etapa para a elaboração de um Protocolo de controle de anticoagulação gerenciado por farmacêuticos e podem servir como referência de práticas para controle ambulatorial de anticoagulação oral.