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Dendrocronologia de árvores gigantes de Araucaria angustifolia com datação pelos anéis de crescimento por meio de incrementos parciais e totais
Fecha
2021-08-21Autor
Pacheco, John Francis Cordeiro
Institución
Resumen
Araucária angustifolia é a espécie arbórea nativa de maior importância no Sul do Brasil, considerada uma espécie ameaçada de extinção. As maiores árvores foram as primeiras a serem extraídas das florestas com um grande desequilíbrio populacional. A relevância do estudo em árvores gigantes deve-se a falta de conhecimento da sua idade e uso dessas como base para estudos de dendrocronologia. Estudos recentes destacam a existência de árvores gigantes de Araucaria angustifolia, com diâmetros superiores aos 1,5 m podendo alcançar mais de 3 m de diâmetro. A metodologia utilizada para as estimativas de idades das grandes árvores ocadas foi por meio de análises clássicas de dendrocronologia, pela mensuração dos anéis de crescimento de amostras totais e parciais. As amostras foram devidamente polidas com lixas de gramaturas entre 80 e 600 para melhor visualização dos anéis de crescimento. A mensuração e análises dos anéis de crescimento foram realizadas em softwares específicos. Foram analisadas 77 árvores jovens e centenárias com incrementos totais e parciais em diferentes localidades do estado de Santa Catarina. Apenas 7 árvores foram datadas em São Joaquim, 12 em Curitibanos e 23 árvores em Campo Belo do Sul. Foram feitas as estimativas de idade por meio de crescimento médio dos anéis datados. As estimativas de idade apresentaram grande variabilidade para árvores monumentais (370 a 867 anos), sendo que esses resultados parciais necessitam de mais amostras com incrementos totais de árvores centenárias para análises com maior precisão e acurácia nos modelos de estimativas de idade ao longo do ciclo de vida das árvores.