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Estudo da fotoliberação de Monóxido de Carbono como fármaco
Fecha
2020-08-20Autor
Ricken, Yara Schuvinski
Institución
Resumen
Por muito tempo apenas a alta toxidade do monóxido de carbono (CO) era conhecida, no entanto descobriu-se que o mesmo é produzido endogenamente e com isso percebeu-se que em baixas concentrações o CO apresenta propriedades terapêuticas. Sua produção endógena ocorre na reação catalisada pela enzima heme-oxigenase e o mesmo possui funções anti-inflamatórias e de sinalização celular. No entanto a liberação de CO no organismo apenas em células alvo a fim de minimizar prejuízos ao organismo é de difícil execução. O uso de moléculas fotoliberadoras de monóxido de carbono vem sendo estudado para sua liberação controlada, já que a aplicação de luz possibilita a liberação de CO em quantidade conhecida e em locais adequados, facilitando o seu uso como fármaco. Com isto, neste relatório estão demonstrados os resultados obtidos da síntese e caracterização estrutural do ligante 1H-imidazol[4,5-f][1,10]fenantrolina (iphen) e de um complexo carbonilico de MnI inédito na literatura, o [MnBr(CO)3(iphen)]. O composto inorgânico obtido pode potencialmente atuar como uma molécula fotoliberadora de monóxido de carbono em busca de sua aplicação como metalofármaco. Os produtos obtidos foram analisados por espectroscopia de infravermelho, espectroscopia ultravioleta-visível e ressonância magnética nuclear de hidrogênio, bem como o tratamento de dados que foi realizado durante a pandemia COVID-19. A paralisação das atividades na Universidade impediu a caracterização do composto por meio de outras técnicas e também o estudo do complexo como possível fotoCORMs.