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Representações sociais sobre envelhecimento nas políticas públicas voltadas às pessoas idosas
Fecha
2020-10-07Autor
Carvalho, Maisa Batista de
Institución
Resumen
No ano de 2002 a OMS lançou uma cartilha difundida mundialmente para promover aquilo que se definiu como “Envelhecimento Ativo”, que pode ser considerado, mais do que uma política de saúde, um marco político. O envelhecimento ativo envolve um processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, visando melhorias na qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. Destaca-se que “a palavra ‘ativo’ refere-se à participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho” (OMS, 2005, p. 13). Atividade esta, que pode ser influenciada por determinantes sociais, econômicos, pessoais, comportamentais, de saúde, de ambiente físico, além de gênero e cultura em que saúde e participação social e segurança são considerados elementos intrinsecamente ligados. O envelhecimento ativo apresenta, portanto, a superação da ideia de passividade durante a velhice, a partir da perspectiva de um curso de vida que atenta para a aprendizagem e desenvolvimento durante toda a vida, de forma a promover a melhora da qualidade de vida do indivíduo e a reafirmação de sua autonomia e independência.