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Scientific outreach and initial teaching training: an experience in the prison
Divulgação científica e a formação inicial de professores(as): uma experiência no cárcere
Registro en:
10.3895/actio.v6n2.14089
Autor
Versolato, Marina Savordelli
Graciano, Mariângela
Izidoro, Emerson
Resumen
The Science Stand (SS) is an interdisciplinary proposal of non-formal actions of dialogical and critical communication of science for children, adolescents, and the general public in school and non-school educational spaces. In addition to the fixed stands, we sought to find an itinerant, simple, and versatile way to be used in various places and moments, with or without the stands, composed of standardized easels and tops, which led to greater mobility of the project activities. SS has as one of its concerns the training of mediators to act in the processes of scientific outreach. This article aims to investigate the contributions, for future teachers, of the performance as mediators of processes in the context of itinerant scientific outreach - in this case, the Science Stand - with scientific experiments in the context of prison. To this end, we observed the interactive itinerant process, during a presentation of SS, between mediators and students of Youth and Adult Education (EJA) deprived of freedom using, for registration, field diary, and photos. Two conversation wheels were also subsequently promoted with the mediators. Based on Vygotsky’s historical-cultural theory and the dialogical perspective for Paulo Freire, we verified as results, from the analysis of the data, objective indications that participating in this process of itinerant scientific outreach in non-formal education, with scientific experiments, allowed an expansion of the didactic and methodological repertoire of mediators, the understanding of the particularities of work with youth and adult education, promoted the reflection on the role of itinerant scientific outreach and non-formal education in the process of approaching the population to scientific knowledge and also the importance of actions such as these in spaces of deprivation of liberty. A Banca da Ciência (BC) é uma proposta interdisciplinar de ações não formais de comunicação dialógica e crítica da ciência para crianças, adolescentes e público geral em espaços educativos escolares e não-escolares. Para além das Bancas fixas buscou-se encontrar uma maneira itinerante, simples e versátil para ser utilizada em diversos lugares e momentos, com ou sem as bancas, composto de cavaletes e tampos padronizados, o que levou à uma maior mobilidade das atividades do projeto. A BC tem como uma de suas preocupações a formação dos mediadores para atuação nos processos de divulgação científica. Este artigo tem como objetivo investigar as contribuições, para os futuros professores, da atuação como mediadores dos processos no âmbito da divulgação científica itinerante - no caso a Banca da Ciência – com experimentos científicos no contexto do cárcere. Para tanto observamos o processo interativo itinerante, no decorrer de uma apresentação da BC, entre os mediadores e os educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) privados de liberdade utilizando, para registro, diário de campo e fotos. Também foram promovidas, posteriormente, duas rodas de conversa com os mediadores. Com base na teoria histórico-cultural de Vigotski e na perspectiva dialógica de Paulo Freire verificamos como resultados, a partir da análise dos dados, indícios objetivos de que participar desse processo de divulgação científica itinerante na educação não formal, com experimentos científicos, permitiu uma ampliação do repertório didático e metodológico dos mediadores, e a compreensão das particularidades do trabalho com a Educação de Jovens e Adultos, promoveu a reflexão sobre o papel da divulgação científica itinerante e da educação não formal no processo de aproximação da população ao conhecimento científico e ainda a importância de ações como essas em espaços de privações de liberdade.