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A consolidação da eletrificação pela Copel na cidade de Maringá-PR (1956-1969): conflitos e repercussão no território e na sociedade
Registro en:
10.3895/rbpd.v7n4.7046
Autor
Barbosa, Leonardo Cassimiro
Cordovil, Fabíola Castelo de Souza
Souza, Thaylise Marega
Savaris, Murilo
Massa, Stefani
Resumen
A cidade de Maringá, implantada em 1947, é fruto de um plano de colonização empreendido por uma companhia colonizadora privada na porção Norte do Paraná. O fato desta companhia não implantar infraestruturas e serviços básicos ao seu funcionamento trouxe uma série de dificuldades para a urbe, que crescia em ritmo acelerado. A tentativa de solucionar o acesso à eletrificação se deu com a instalação, em 1956, da recém-criada Companhia Paranaense de Energia (COPEL). O objetivo deste estudo consiste em analisar o processo de estruturação da COPEL em Maringá, entre 1956-1969, entendendo a lógica de implantação da eletrificação e o impacto desta na sociedade maringaense. A confrontação de diversas fontes documentais mostrou que a instalação da concessionária estadual se deu de forma conflituosa, tendo que superar diversos obstáculos como: dificuldades técnicas na geração de energia; adoção de racionamento; estruturação da rede de distribuição; críticas ao elevado custo do serviço; além de grande pressão popular e do poder municipal para melhora do atendimento. Tais dificuldades certamente contribuíram para a estruturação da COPEL que, anos mais tarde, se tornaria o ator hegemônico na eletrificação do paranaense.