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A imbricação da doutrina eclesial de Marsílio de Pádua com a teoria da soberania popular
A imbricação da doutrina eclesial de Marsílio de Pádua com a teoria da soberania popular
Autor
Strefling, Sérgio Ricardo
Resumen
Marsilius of Padua (1280-1342) published the the Defender of the Peace in 1324. This is one of the most important and controversial writings of medieval political though. This work, clearly political, revealsa feature characteristic of the author who draws an analogy between a living organism and the composition of the civitas. Ecclesiology is the central and most addressed theme in the second part of the work. Theauthor has the intention of correcting, according to his understanding, the misconceptions about the life of the Church at that time. He understands that the Church (ecclesia), as the group comprising all believers(universitas fidelium), identifies itself with the Empire (civitas), namely, all citizens (universitas civium). The author aims to restore the early and apostolic concept of Church, even though it exposes some contradictions to emphasize the authority of Emperor over Church. Marsílio de Pádua (1280-1342) publicou o Defensor Pacis em 1324. Tratase de um dos mais importantes e polêmicos escritos do pensamento político medieval. Esta obra, eminentemente política, revela um traço característico do autor que estabelece uma analogia entre o organismo de um ser vivo e a composição da civitas. A eclesiologia é o tema central e mais extensamente tratado na segunda parte da obra. O nosso autor tem a intenção de corrigir, segundo seu modo de compreender, os erros a respeito de como acontecia a vida da Igreja naquele momento. Entende que a Igreja (ecclesia), enquanto conjunto de todos os fiéis (universitas fidelium) identifica-se com o Império (civitas), a saber, a totalidade dos cidadãos (universitas civium). Pretende restaurar o conceito primitivo e apostólico de Igreja, embora manisfeste contradições ao ressaltar a autoridade do Imperador sobre a Igreja. Marsílio de Pádua (1280-1342) publicou o Defensor Pacis em 1324. Tratase de um dos mais importantes e polêmicos escritos do pensamento político medieval. Esta obra, eminentemente política, revela um traço característico do autor que estabelece uma analogia entre o organismo de um ser vivo e a composição da civitas. A eclesiologia é o tema central e mais extensamente tratado na segunda parte da obra. O nosso autor tem a intenção de corrigir, segundo seu modo de compreender, os erros a respeito de como acontecia a vida da Igreja naquele momento. Entende que a Igreja (ecclesia), enquanto conjunto de todos os fiéis (universitas fidelium) identifica-se com o Império (civitas), a saber, a totalidade dos cidadãos (universitas civium). Pretende restaurar o conceito primitivo e apostólico de Igreja, embora manisfeste contradições ao ressaltar a autoridade do Imperador sobre a Igreja.