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Outras independências nos escombros da memória: insurgências museológicas e a cidade do Rio de Janeiro
Autor
Santos, Karolline
Institución
Resumen
The proposed discussion in this article is about the power of non-hegemonic museological processes, among other heterodox practices of musealization that erupted in the late twentieth century, namely museums of territories, community museums, and museums of favelas. That non-hegemonic museological features bring tools for problematizing univocal narratives of the national process and the dynamics of occupation of Brazilian cities. Based on the reading of one of the modules of the long-term exhibition of the Museu Histórico Nacional (National History Museum), constituted in the ballast of the celebrations of the Centenary of Independence, we discuss how the acquisition of the pieces from the Museu das Remoções entangles other meanings from the affected people perspective and promotes decolonizing readings of our national formation process, as well as of the museum and its practices La reflexión propuesta en este artículo aborda el poder de los procesos museológicos no hegemónicos como los museos de territorios, los museos comunitarios y los llamados museos de favela — entre otras prácticas heterodoxas de musealización que estallaron a finales del siglo 20 — como herramientas para la problematización de las narrativas unívocas del proceso nacional y la dinámica de ocupación de las ciudades brasileñas. A partir de la lectura de uno de los módulos de la exposición de larga duración del Museu Histórico Nacional, constituida en lastre de las celebraciones del Centenario de la Independencia, reflexionamos sobre cómo la adquisición de las piezas-escombros del Museu das Remoções enreda otros significados desde la perspectiva de los afectados y promueve lecturas decolonizadoras de nuestro proceso de formación nacional, así como el museo y sus prácticas. A reflexão proposta neste artigo versa sobre a potência de processos museológicos não hegemônicos como museus de territórios, museus comunitários e museus de favelas — entre outras práticas heterodoxas de musealização que irromperam ao final do século XX — como ferramentas para a problematização de narrativas unívocas do processo nacional e das dinâmicas de ocupação das cidades brasileiras. A partir da leitura de um dos módulos da exposição de longa duração do Museu Histórico Nacional, constituído no lastro das comemorações do Centenário da Independência, refletimos sobre como a aquisição das peças-escombros do Museu das Remoções enreda outros sentidos a partir da perspectiva dos/as atingidos/as e promove leituras decolonizadoras do nosso processo de formação nacional, bem como do museu e suas práticas.