This essay discusses the future of human and social sciences in Brazil from an analysis of its past and present. It uses decolonial thinking as its theoretical-methodological support. The authors understand that the long colonial past implied the coloniality of knowledge expressed in the field of human and social sciences that have their genesis in Brazil in an identity crisis demarcated by attachment to Eurocentric and North-centric theories. The future consists of a break with the coloniality of knowledge in the sciences based on the construction of a science embodied in the social reality of minorities. For that, it is necessary to decolonize the institutions, the means of disseminating and legitimizing scientific knowledge.Este ensaio discute o futuro das ciências humanas e sociais no Brasil a partir de uma análise do seu passado e presente. Utiliza como sustentação teórico-metodológica o pensamento decolonial. Entendem que o longo passado colonial implicou na colonialidade do saber expressa no campo das ciências humanas e sociais que possuem sua gênese no Brasil em uma crise identitária demarcada pelo apego às teorias eurocêntricas e norte-cêntricas. O futuro consiste na ruptura com a colonialidade do saber nas ciências a partir da construção de uma ciência encarnada na realidade social das minorias. Para tanto, é preciso decolonizar as instituições, e os meios de difusão e legitimação do conhecimento científico.