info:eu-repo/semantics/article
Anti-corruption Law and Systemic Corruption:The Role of Direct Responses
Anticorrupção e corrupção sistêmica: o papel das respostas diretas
Autor
E. Davis, Kevin
Institución
Resumen
Recent discussions of systemic corruption have cast doubt on the effectiveness of direct legal responses, that is to say, responses that involve the enforcement of explicit legal prohibitions on corrupt activity. This article argues that there are sound reasons to believe that anti-corruption law can play an affirmative role in controlling systemic corruption, but the advantages and disadvantages of alternative legal responses are likely to vary depending on both the preferred evaluative criteria and the context. This analysis is based on the premise that corruption becomes systemic when it is widespread, persistent, subversive, structural, or normalized. There are three general ways in which law enforcement agencies might respond to these forms of corruption: an enhanced effort (“big push enforcement”), get more agencies involved (“institutional multiplicity”), and win over the general public by confront powerful actors using tactics such as communication strategies (“political engagement”). Although each of these responses has limitations and dangers, they also have potential advantages. Thus, to entirely dismiss direct legal responses to systemic corruption appears to be a misguided response. Discussões recentes sobre corrupção sistêmica lançaram dúvidas sobre a eficácia das respostas jurídicas diretas, ou seja, respostas que envolvem a aplicação de proibições legais explícitas à atividade corrupta. Este artigo argumenta que há boas razões para acreditar que o direito anticorrupção pode desempenhar um papel positivo no controle da corrupção sistêmica, mas as vantagens e as desvantagens das respostas jurídicas alternativas tendem a variar de acordo com os critérios de avaliação escolhidos e com o contexto local. A análise tem como premissa a ideia de que a corrupção se torna sistêmica quando é generalizada, persistente, subversiva, estrutural ou normalizada. Existem três maneiras gerais em que as agências de aplicação da lei podem responder de maneira útil a essas formas de corrupção: esforço aprimorado (do tipo “big push”, isto é, grandes investigações e punições), envolvimento de mais órgãos (“multiplicidade institucional”) e enfrentamento de atores poderosos que utilizam estratégias de comunicação projetadas para conquistar o público em geral (“engajamento político”). Embora cada uma dessas respostas tenha limitações e perigos, elas também têm potenciais vantagens. Consequentemente, apelos para rejeitar respostas jurídicas diretas à corrupção sistêmica parecem equivocados.