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About disconnections and gaps: an analysis of state capacity and public finances in brazilian municipalities
Acerca de desconecciones y brechas: un análisis de capacidades estatales y finanzas municipales en municipios brasileños;
Sobre desconexões e hiatos: uma análise de capacidades estatais e finanças públicas em municípios brasileiros
Author
Grin, Eduardo José
Nascimento, Alex Bruno do
Abrucio, Fernando Luiz
Fernandes, Antônio Sérgio
Institutions
Abstract
The municipal political, administrative and financial autonomy, enshrined in the Federal Constitution of 1988, was based on the assumption that decentralization would expand democracy and fiscal efficiency. The article analyzes the relationship between public management and municipal fiscal performance with theoretical support in the literature on state capacities, considering four dimensions - administrative, technical, institutional and political - to support the definition of explanatory variables. Administrative capacity assesses organizational structure - number of public employees per capita, conducting bids and serving citizens - to perform essential public services and functions. Technical capacity addresses the skills to formulate and manage policies and depends on the qualification of human resources and municipal planning, for example. Institutional capacity addresses the power to legislate on regulations that affect the behavior of social and economic actors, and influence local fiscal performance (eg, master plan, zoning law and improvement contribution rate). Political capacity analyzes how the municipal government establishes channels of dialogue to deal with social demands through public policy councils and inter-municipal consortia. Each dimension generated a hypothesis tested by a multivariate regression with robust errors. The study contributes to the literature by highlighting the difficulties and limitations of state capacities in municipalities to influence the improvement of its fiscal management. In face of economic, financial and institutional gaps, qualifying its state capacities continues to be a hiatus and a disconnection to be filled in the Brazilian Federation. La autonomía política, administrativa y financiera municipal, consagrada en la Constitución Federal de 1988, se apoyó en que la descentralización ampliaría la democracia y la eficiencia fiscal. El artículo analiza la relación entre la gestión pública y el desempeño fiscal municipal con soporte teórico en la literatura sobre capacidades estatales, considerando cuatro dimensiones —administrativa, técnica, institucional y política— para determinar la definición de las variables explicativas. La capacidad administrativa evalúa la estructura organizativa —número de servidores per cápita, realizar licitaciones y atender a los ciudadanos— para ejecutar funciones y servicios públicos esenciales. La capacidad técnica se ocupa de las habilidades para formular y gestionar políticas y depende de la calificación de los recursos humanos y de la planificación municipal, por ejemplo. La capacidad institucional trata del poder para legislar sobre regulaciones que afectan el comportamiento de los actores económicos e que influencian el desempeño fiscal local (por ejemplo, plan director, ley de zonificación urbana y tasa de contribución de mejora). La capacidad política analiza cómo el gobierno municipal establece canales de interlocución para lidiar con demandas sociales por medio de consejos de políticas públicas y consorcios intermunicipales. Cada dimensión generó una hipótesis probada por una regresión multivariada con errores robustos. El estudio contribuye a la literatura al evidenciar las dificultades y limitaciones de capacidades estatales municipales para influir en la mejora de su gestión fiscal. En vista de las vacíos económicos, financieros e institucionales municipales, calificar sus capacidades estatales sigue siendo un hiato y una desconexión a ser completada en la Federación brasileña. A autonomia política, administrativa e financeira municipal, consagrada na Constituição Federal (CF) de 1988, apoiou-se no pressuposto de que descentralização ampliaria democracia e eficiência fiscal. O artigo analisa a relação entre gestão pública e performance fiscal municipal, com suporte teórico na literatura sobre capacidades estatais, considerando quatro dimensões – administrativa, técnica, institucional e política – para embasar a definição das variáveis explicativas. Capacidade administrativa avalia a estrutura organizacional – número de servidores per capita, realizar licitações e atender aos cidadãos – para executar funções e serviços públicos essenciais. Capacidade técnica trata das habilidades para formular e gerir políticas e depende da qualificação dos recursos humanos e do planejamento municipal, por exemplo. Capacidade institucional trata do poder para legislar sobre regulações que afetam o comportamento dos atores econômicos e influenciam a performance fiscal local (por exemplo, plano diretor, lei de zoneamento urbano e taxa de contribuição de melhoria). Capacidade política analisa como o governo municipal estabelece canais de interlocução para lidar com demandas sociais por meio de conselhos de políticas públicas e consórcios intermunicipais. Cada dimensão gerou uma hipótese testada por uma regressão multivariada com erros robustos. O estudo contribui para a literatura ao evidenciar as dificuldades e limitações de capacidades estatais municipais para influenciar a melhora da sua gestão fiscal. Em face das lacunas econômicas, financeiras e institucionais municipais, qualificar suas capacidades estatais segue sendo um hiato e uma desconexão a ser preenchida na Federação brasileira.