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Monetary policy transmission mechanism: Risk taking channel in the Brazilian economy
Mecanismo de transmissão da política monetária: Canal de tomada de risco na economia brasileira (2000-2019)
Autor
Vieira Passos, Felipe
Amorim Loureiro, Paulo Roberto
Institución
Resumen
This paper seeks to present a contribution on the monetary policy risk-taking channel, by analyzing whether the environment of lower interest rates has increased the behavior of bank risk-taking. We used 2,722 annual observations from the COSIF database in the period 2000-2019, and we did not find a predominant negative relationship between interest rates and risk taking, as measured by risky assets and nonperforming loans. In contrast, there is a small positive relationship between non-performing loans and interest rates. In the estimates, characteristics of the balance sheets and income statement were also used with variables of size, capitalization, profitability and efficiency, the variation of GDP—for heterogeneity in macroeconomic conditions—and a variable for the financial crisis in 2008-2009. The results are robust for a number of different specifications that take into account potential interest rate endogeneity and/or bank risk dynamics. Este trabalho busca apresentar uma contribuição sobre o canal de tomada de risco da política monetária, ao analisar se o ambiente de redução das taxas de juros aumentou o comportamento de assunção de riscos bancários. Utilizou-se 2.722 observações anuais do banco de dados do COSIF no período de 2000-2019, e não se encontrou uma predominante relação negativa entre taxas de juros e tomada de risco, medida por ativos de risco e empréstimos inadimplentes. Contrariamente, existe uma pequena relação positiva entre empréstimos inadimplentes e taxas de juros. Nas estimações, empregou-se ainda características dos balanços e demonstração de resultados com variáveis de tamanho, capitalização, lucratividade e eficiência, a variação do PIB – para a heterogeneidade em condições macroeconômicas –, e uma variável para a crise financeira em 2008-2009. Os resultados são robustos para uma série de especificações diferentes que levam em consideração a potencial endogeneidade das taxas de juros e/ou a dinâmica do risco bancário.