Brasil
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RiD: A New Approach to Estimate the Insolvency Risk
RiD: Uma Nova Abordagem para o Cálculo do Risco de Insolvência
Autor
Sanfins, Marco Aurélio dos Santos
Monte-Mor, Danilo Soares
Institución
Resumen
Given the recent international crises and the increasing number of defaults, several researchers have attempted to develop metrics that calculate the probability of insolvency with higher accuracy. The approaches commonly used, however, do not consider the credit risk nor the severity of the distance between receivables and obligations among different periods. In this paper we mathematically present an approach that allow us to estimate the insolvency risk by considering not only future receivables and obligations, but the severity of the distance between them and the quality of the respective receivables. Using Monte Carlo simulations and hypothetical examples, we show that our metric is able to estimate the insolvency risk with high accuracy. Moreover, our results suggest that in the absence of a smooth distribution between receivables and obligations, there is a non-null insolvency risk even when the present value of receivables is larger than the present value of the obligations. Diante das recentes crises internacionais e do aumento do número de pedidos de recuperação judicial, vários autores têm buscado indicadores que detectem de forma mais eficiente probabilidades de insolvência. As principais métricas utilizadas, entretanto, estão baseadas em modelos que não levam em consideração a qualidade dos recebíveis e os níveis de severidade entre descasamentos de diferentes períodos. Neste trabalho é formalizada matematicamente uma abordagem para o cálculo do risco de insolvência, de forma que sejam considerados a qualidade dos ativos associados e o grau de severidade entre descasamentos. Através de simulações de Monte Carlo e de exemplos hipotéticos, verificou-se que a nova medida foi capaz de capturar os efeitos dos descasamentos. Além disso, nossos resultados sugerem que a ausência de uma distribuição harmoniosa entre ativos e passivos pode incitar um aumento do risco de insolvência, ainda que o total de ativos a valor presente seja superior ao total de passivos.