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Overconfidence, Managerial Optimism, and the Determinants of Capital Structure
Excesso de confiança, otimismo gerencial e os determinantes da estrutura de capital
Autor
Barros, Lucas Ayres B. de C.
Silveira, Alexandre di Miceli da
Institución
Resumen
This research examines the determinants of the capital structure of firms introducing a behavioral perspective that has received little attention in corporate finance literature. The following central hypothesis emerges from a set of recently developed theories: firms managed by optimistic and/or overconfident people will choose more levered financing structures than others, ceteris paribus. We propose different proxies for optimism/overconfidence, based on the manager’s status as an entrepreneur or non-entrepreneur, an idea that is supported by theories and solid empirical evidence, as well as on the pattern of ownership of the firm’s shares by its manager. The study also includes potential determinants of capital structure used in earlier research. We use a sample of Brazilian firms listed in the Sao Paulo Stock Exchange (Bovespa) in the years 1998 to 2003. The empirical analysis suggests that the proxies for the referred cognitive biases are important determinants of capital structure. We also found as relevant explanatory variables: profitability, size, dividend payment and tangibility, as well as some indicators that capture the firms’ corporate governance standards. These results suggest that behavioral approaches based on human psychology research can offer relevant contributions to the understanding of corporate decision making. Este estudo investiga os determinantes da estrutura de capital das empresas introduzindo uma perspectiva comportamental ainda pouco explorada na literatura da área. De um conjunto de teorias recentemente desenvolvidas, deriva-se a seguinte predição central: empresas geridas por indivíduos otimistas e/ou excessivamente confiantes serão mais relativamente endividadas do que as demais, ceteris paribus. Propõe-se diferentes proxies para o otimismo/excesso de confiança baseadas no status do gestor como “empreendedor” ou “não-empreendedor”, proposição esta respaldada por teorias e sólida evidência empírica, bem como no padrão de posse de ações da própria empresa por parte do seu gestor. O trabalho inclui, ainda, os candidatos a determinantes utilizados previamente na literatura sobre estrutura de capital no Brasil e no exterior. A amostra compõe-se de 153 empresas com ações negociadas na Bovespa e com dados disponíveis entre 1998 e 2003. A análise empírica sugere que as proxies para os referidos vieses cognitivos figuram entre os principais determinantes da estrutura de financiamento. Também se mostraram relevantes, em maior ou menor grau, os indicadores de lucratividade, tamanho, pagamento de dividendos e tangibilidade, bem como algumas variáveis que capturam os padrões de governança corporativa das empresas. Os resultados aqui reportados sugerem que abordagens comportamentais baseadas nas pesquisas sobre a psicologia humana podem oferecer uma contribuição relevante para a compreensão dos direcionadores das principais decisões corporativas.