Dissertation
Transporte ativo escolar: oportunidades para o município de São Paulo
Fecha
2020-02-06Autor
Rodrigues, Livia Ferreira Velho
Institución
Resumen
Diversos estudos destacam os benefícios da adoção do transporte ativo (a pé e bicicleta), especialmente para crianças em idade escolar, sobretudo benefícios para saúde, para o desempenho acadêmico e para o desenvolvimento integral. Apesar disso, os números de transporte ativo escolar apresentam tendências decrescentes nos últimos anos, como é perceptível em São Paulo. Em contraposição, o modelo de transporte baseado no automóvel particular tem trazido inúmeros problemas para a sociedade e para o meio ambiente. Estudos recentes também indicam efeitos negativos sobre o acesso equitativo aos serviços educacionais. Em São Paulo existem dois principais programas de transporte escolar: o Transporte Escolar Gratuito (TEG), que realiza o transporte por van ou microônibus de crianças que residem a mais de dois quilômetros da escola ou que possuem algum tipo de deficiência; e o Passe Livre Estudantil (PLE), que fornece isenção integral da tarifa de transporte público para estudantes residentes a mais de um quilômetro. O padrão de implementação das duas políticas deixa claro que o foco não tem sido em alcançar um transporte mais sustentável. O presente trabalho foi dividido em dois grandes objetivos: organizar teorias conceituais sobre determinantes do Transporte Ativo Escolar (TAE) e construir um modelo para entender as especificidades da cidade de São Paulo. Cada objetivo foi desenvolvido em um capítulo. O primeiro costura um modelo conceitual sobre os determinantes da escolha modal escolar, analisando descritivamente os dados de São Paulo e destacando políticas e iniciativas no globo de acordo com os fatores estudados. O segundo realiza uma regressão logística multinomial com dados da Pesquisa OD de 2007 e 2017, no município de São Paulo, destacando a importância da adoção de transporte ativo pelos pais e da rota indireta como fatores positivos, e a posse de carro e a distância como fatores negativos para explicar o modo ativo dos estudantes. Também chama atenção para a distribuição da política de ônibus escolar e seus riscos, considerando a competição entre ônibus escolar e modo ativo para transporte escolar. Many studies highlight the benefits of adopting active modes (walking and cycling), especially for school-age children, in particular health benefits, academic performance and integral development. Nevertheless, the numbers of active school transport have shown decreasing trends in recent years, as is noticeable in São Paulo. In contrast, the transport model based on private automobile generates countless problems for society and the environment. Recent studies also show negative effects on equitable access to educational services. São Paulo city has two main school transportation policies: the "Free of Charge School Bus" (TEG in Portuguese), which the government pays for van driver's to transport students from home to school (back and forth) when the distance between student´s home and school is larger than two kilometers or when the student has some kind of handicap; and the Student Free-Pass (PLE in Portuguese), that offers free public transit for students who live farther than one kilometer from school. The implementation pattern of these two policies shows that there is no concern on developing a sustainable system for school transportation. The present work was divided into two main objectives: organize conceptual theories about determinants of Active School Transportation (TAE in Portuguese) and to build a model to understand the specificities of São Paulo city. Each objective was developed in one chapter. The first one build a conceptual model on the determinants of school modal choice, descriptively analyzing the data from São Paulo and highlighting policies and initiatives on the globe according to the factors studied. The second performs a multinomial logistic regression with data from 2007 and 2017 OD Survey, in the city of São Paulo, emphasizing the importance of the adoption of active transportation by parents and the indirect route as positive factors, and car ownership and distance as negative factors to explain the students' active mode. It also call some attention to the school bus distribution policy and its risk considering the competition between school bus and active modes for commuting to school.
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