Article (Journal/Review)
A preliminary analysis of the reduction of chemotherapy waste in the treatment of cancer with centralization of drug preparation
Fecha
2015-08-01Registro en:
Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 61, n. 4, p. 368-374, 2015.
0104-4230
10.1590/1806-9282.61.04.368
S0104-42302015000400368.pdf
S0104-42302015000400368
Autor
Hyeda, Adriano
Costa, Elide Sbardellotto Mariano da
Institución
Resumen
SummaryIntroduction:chemotherapy is essential to treat most types of cancer. Often, there is chemotherapy waste in the preparation of drugs prescribed to the patient. Leftover doses result in toxic waste production.Objective:the aim of the study was to analyze chemotherapy waste reduction at a centralized drug preparation unit.Methods:the study was cross-sectional, observational and descriptive, conducted between 2010 and 2012. The data were obtained from chemotherapy prescriptions made by oncologists linked to a health insurance plan in Curitiba, capital of the state of Paraná, in southern Brazil. Dose and the cost of chemotherapy waste were calculated in each application, considering the dose prescribed by the doctor and the drug dosages available for sale. The variables were then calculated considering a hypothetical centralized drug preparation unit.Results:there were 176 patients with a cancer diagnosis, 106 of which underwent treatment with intravenous chemotherapy. There were 1,284 applications for intravenous anticancer medications. There was a total of 63,824mg in chemotherapy waste, the cost of which was BRL 448,397.00. The average cost of chemotherapy waste per patient was BRL 4,607.00. In the centralized model, there was 971.80mg of chemotherapy waste, costing BRL 13,991.64. The average cost of chemotherapy waste per patient was BRL 132.00.Conclusion:the use of centralized drug preparation units may be a strategy to reduce chemotherapy waste. Introdução:a quimioterapia é essencial no tratamento da maioria dos tipos de câncer. No processo de preparo da quimioterapia, com frequência, parte da medicação precisa ser descartada para se atingir a dose prescrita pelo médico. A dose excedente da medicação resulta na produção de resíduo tóxico.Objetivo:analisar a redução do resíduo de quimioterapia obtida por meio da centralização do preparo da medicação.Metodologia:foi realizado um estudo transversal observacional e descritivo entre 2010 e 2012, a partir da análise das prescrições de quimioterapia, pela auditoria médica de um plano de saúde, no estado do Paraná. Foi calculada a dose de quimioterapia desprezada e o seu custo, em cada aplicação, considerando a dose prescrita pelo médico e as apresentações comerciais das drogas. A mesma análise foi realizada em um modelo hipotético centralizado de preparo de quimioterapia.Resultados:foram identificados 176 pacientes, com diagnóstico de câncer, sendo que 106 pacientes realizaram um total de 1.284 aplicações endovenosas. Houve um total de 63.824 mg de resíduo de quimioterapia com custo de R$ 448.397,00. O custo médio de quimioterapia desprezada por paciente foi de R$ 4.607,00. No modelo centralizado de preparo houve 971,80 mg de resíduo com custo de R$ 13.991,64. Nesse modelo, o custo médio de quimioterapia desprezada por paciente seria de R$ 132,00.Conclusão:conclui-se que a centralização no preparo da medicação para o tratamento do câncer pode ser uma estratégia para reduzir os resíduos de quimioterapia.