Dissertation
The role of microfinance for housing repair for low-income households in the United States
Fecha
2017-01-19Registro en:
SCOTT JUNIOR, Anthony Tyrone. The role of microfinance for housing repair for low-income households in the United States. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão Internacional) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2017.
Autor
Scott Junior, Anthony Tyrone
Institución
Resumen
Ever since microfinance gained popularity in the United States in the early 1990s, American microfinance institutions (MFI) have been trying to figure out how microfinance fits in the American financial system. Initially, the U.S. bought into microcredit’s theory of change as a financially self-supporting vehicle to help the poor exit poverty (Where Credit is Due, 2015), however structural challenges in the U.S. economic system make microfinance difficult for scale, like that seen in developing countries. In 2012, for example, the U.S. microfinance industry served over 361,000 people with a total loan volume of $366 million, while in Brazil - a country of comparable population, for example - served over 3 million people with a volume of $2.5 billion (FIELD, 2012; Microfinance Information Exchange, 2016). When it comes to microfinance specifically for housing in the U.S., the sector is virtually non-existent. This is largely a result of the U.S. debt-heavy model, which discourages progressive housing construction in favor of requiring the client to buy the entire house upfront. Consequently, most research has discarded microfinance as a viable option for housing purchase in the U.S., resulting in a lack of analysis on using it for a more targeted market in home improvements and repairs. The key assumption this paper makes is that the housing microfinance (HMF) repair market might be more financially sustainable in the U.S. due to both the smaller dollar value, relative to home purchase, and the high and reoccurring need for repair that is unlike microloans to businesses. This paper maps the barriers to scaling the microfinance industry in the U.S., as it pertains to home maintenance and improvement for low-income households. It uses the American city of Baltimore as the context for analysis, due to the city’s high need for housing repair and large percentage of residents with limited access to finance. Analysis relies on qualitative interviewing of both lenders and borrowers, concluding that microlending for housing repairs can only be financially sustained with private and public partnership. What Baltimore demonstrates is that HMF, unlike microloans for businesses, is impacted by subsidized interest rates due to government and philanthropic priorities in housing, which prioritize affordability over financial sustainability. Further research is needed on extending microcredit to small landlords for rental properties, since the need and impact on the poor is greater. Desde que as microfinanças ganharam popularidade nos Estados Unidos no início da década de 1990, as instituições de microfinanças americanas (MFI) têm tentado descobrir como as microfinanças se encaixam no sistema financeiro americano. Inicialmente, os EUA aderiram à teoria da mudança do microcrédito como um veículo financeiramente autossustentado para ajudar os pobres a sair da pobreza (Where Credit is Due, 2015), porém, os desafios estruturais dificultam a expansão, como os países em desenvolvimento. Em 2012, por exemplo, a indústria de microfinanças dos EUA serviu a mais de 361 mil pessoas, com um volume total de empréstimos de US$ 366 milhões, e no Brasil – por exemplo, um país de população comparável – atendeu mais de 3 milhões de pessoas com um volume de US$ 2,5 bilhões (FIELD, 2012; Microfinance Information Exchange, 2016). Quando se trata de microfinanças especificamente para habitação nos EUA, o setor é praticamente inexistente. Isso é em grande parte resultado do modelo de dívida pesada dos EUA, que desencoraja a construção progressiva de moradias em favor de exigir que o cliente compre a casa inteira antecipadamente. Consequentemente, a maioria das pesquisas descartou o microfinanciamento como uma opção viável para compra de moradia nos EUA, resultando em uma falta de análise sobre como usá-lo para um mercado mais direcionado em melhorias e reparos em casa. O pressuposto-chave deste artigo é que o mercado de reparo de microfinanças habitacionais (HMF) pode ser mais financeiramente sustentável nos Estados Unidos devido ao menor valor em dólar, em relação à compra de imóveis, e à alta e recorrente necessidade de reparo que é diferente dos microcréditos para empresas. Este artigo mapeia as barreiras à expansão da indústria de microfinanças nos EUA, uma vez que se refere especificamente à manutenção e melhoria de domicílios para famílias de baixa renda. A cidade americana de Baltimore é usada como o contexto para a análise devido à grande necessidade de reparo de moradia que a cidade possui, além da grande porcentagem dos residentes com acesso limitado ao financiamento. A análise baseia-se em entrevistas qualitativas de credores e mutuários para traçar um contexto de mercado diferenciado, concluindo que o microcrédito para reparos de moradias só pode ser sustentado financeiramente com a parceria privada e pública. São necessárias pesquisas adicionais para estender o microcrédito aos pequenos proprietários de imóveis alugados, uma vez que a necessidade e o impacto sobre os pobres são maiores.