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Acolhimento Virtual: uma estratégia de acesso à saúde em Joinville-SC durante e pós pandemia.
Fecha
2021Autor
Safanelli, Juliana
Costa, Nayara Raphaela Souza
Fagundes, Rogerio Vitalino
Institución
Resumen
A COVID-19 tornou-se uma pandemia com grande impacto na saúde mundial, e desde seu início observamos no Brasil uma preocupação de médicos e autoridades com a redução da qualidade do atendimento às demais condições de saúde devido as restrições impostas pela pandemia. Após 40 dias do primeiro caso de COVID-19 em Joinville (17/03/20), foi identificado pelo Registro epidemiológico de AVC do município uma redução nas internações por AVC e um aumento nos casos de AVC hemorrágico em pacientes que usavam anticoagulante e que tiveram seus exames e consultas suspensas por causa da pandemia. Este cenário mostrou que os pontos de atenção à saúde precisavam ser rapidamente repensados. Percebe-se que pela primeira vez em sua história a humanidade dispõe de recursos tecnológicos tão avançados que poderiam auxiliar nessa questão de acesso e, começam a utilizar ferramentas que a algum tempo estavam sendo estudadas, entre elas a telemedicina, que foi institucionalizada, a partir da publicação da Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020, que “Dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2)”, e então surge uma possibilidade de expandir para outros atendimentos represados pela pandemia. Proposta: A partir das regulamentações já existentes e do modelo de acolhimento presencial
(Ministério da Saúde), estabelecer, um modelo de acolhimento remoto (virtual) para ampliar o atendimento aos pacientes crônicos em Joinville-SC. OBJETIVO: Criar um acolhimento virtual via teleatendimento para os pacientes crônicos (HAS e DM), para limitar a sobrecarga do sistema hospitalar, decorrente de complicações secundárias a estas condições. O atendimento remoto passa a ser mais um canal de escuta qualificada e seguirá as diretrizes do Programa Melhor Acolher na APS que prevê: facilitar a entrada, recepção resolutiva e escuta qualificada para ampliação do acesso. Neste projeto serão utilizadas ferramentas como; telefone, whatsApp e chat, parte dessa estrutura está ativa com uma equipe de médicos e enfermeiros para COVID-19 e nossa proposta é incluir agentes de saúde nessa equipe e ampliar para melhor acolher os usuários.