Persistent incentives to learn: experimental evidence from Brazil

Abstract

Financial incentives linked to test performance have been a topic of study in contexts where they exist only for a single test or year. This paper explores a policy's randomized setting in which monetary rewards are attached to exams for multiple years, with the control group never being incentivized. I link the program's rich administrative data with that of a separate set of non-incented math and language exams spanning four consecutive years. Firstly, no effects on grade retentions and small ones on exam abstentions are found. Regarding tests scores, results show no impact in the first year, suggesting evidence from previous literature of immediate effects in incented tests may not reflect students' cognitive development. For the second year, positive impacts emerge, opposing the notion that financial rewards contemporaneously crowd out intrinsic motivation. For the third and final years, although incentives persist, the effects do not, gradually fading away in language and instantly disappearing in math.

Incentivos financeiros atrelados à performance em provas educacionais são um tema de estudo previamente abordado em contextos onde existem apenas para um único teste ou durante um único ano. Este artigo explora um ambiente aleatorizado de uma política pública onde prêmios monetários são atrelados a provas por múltiplos anos, período no qual o grupo de controle nunca é incentivado. Eu vinculo os dados administrativos do programa aos de um conjunto de provas de português e matemática que cobrem quatro anos consecutivos e não são ligados à política. Primeiramente, nenhum efeito em reprovações e efeitos pequenos em faltas nas provas são identificados. Em relação às notas, os resultados não demonstram impacto no primeiro ano, sugerindo que achados da literatura sobre efeitos imediatos não refletem o desenvolvimento cognitivo dos alunos. No segundo ano, efeitos positivos são encontrados, em contraste à ideia de que prêmios financeiros reduzem a motivação intrínseca. Para o quarto e quinto ano, apesar dos incentivos persistirem, os efeitos desaparecem, de forma gradual nas notas de português e instantaneamente nas de matemática.