Artículo
El desgaste profesional en las auxiliares de enfermería oncológica, impactos que genera el cáncer
Fecha
2017Registro en:
Protesoni Vitancurt, A. "El desgaste profesional en las auxiliares de enfermería oncológica, impactos que genera el cáncer" Rev. urug. enferm; 12 (1) [en línea] 2017. 17 p.
0797-6194
2301-0371
Autor
Protesoni Vitancurt, Ana Luz
Institución
Resumen
Se investigó acerca del desgaste profesional de los auxiliares de Enfermería oncológica que trabajan en el tercer nivel de atención en salud y se comparó con un grupo que atiende pacientes críticos en una unidad cerrada. Se valoró la presencia del síndrome de burnout y de estrés laboral, determinando las áreas que se encuentran afectadas. Se indagó la relación existente entre el desgaste profesional y la patología oncológica determinando el impacto que ésta genera en los auxiliares de enfermería. Se utilizó una metodología cualitativa, descriptiva y correlacional. Se aplicó el cuestionario de Maslach Burnout Inventory para detectar burnout y el cuestionario de Revicki y May para valorar estrés laboral en ambas muestras. Se realizaron entrevistas semi dirigidas con el grupo objetivo para acceder a la significación que tiene el trabajo con la patología oncológica, conocer el impacto que genera el cáncer, los modos de afrontamiento utilizados y la percepción con respecto al equipo de trabajo. Se encontró que no hay diferencias significativas en la incidencia de burnout entre ambos grupos. Pero en el hospital oncológico se detectaron mayores índices de estrés laboral en los auxiliares de Enfermería (18%) con respecto al registrado en el grupo de auxiliares de Enfermería del CTI (4,5%). El estrés si se cronifica puede transformarse en burnout. Por lo cual se podría concluir que en el hospital oncológico hay mayor riesgo de desgaste profesional que en el grupo de auxiliares de Enfermería de una unidad cerrada que trabaja con pacientes críticos. La baja realización personal y el alto cansancio emocional en la Enfermería oncológica podría relacionarse con la percepción que tienen del paciente (“incurable”) la recurrencia en las internaciones, las estadías prolongadas, la convivencia con la familia en la sala, las conflictivas en los vínculos con los superiores y frustraciones provenientes de la organización laboral. The investigation resolved around the professional burnout of cancer nursing assistants working at the third level of health care and the comparisson with a group that cares for critically ill patients in a closed unit. The presence of burnout syndrome and work-related stress was assessed, determining the areas that are affected. The relationship between professional burnout and oncologic pathology was investigated, determining the impact that this generates on nursing assistants. A qualitative, descriptive and correlational methodology was used. The Maslach Burnout Inventory questionnaire was used to detect burnout and the Revicki and May questionnaire to assess work stress in both samples. Semi-directed interviews were conducted with the target group to access the significance of work with oncological pathology, to investigate the impact of cancer, the coping methods used and the perception regarding the work team. It was found that there were no significant differences in the incidence of burnout between the two groups. However, in the oncologic hospital, higher levels of work-related stress were detected in nursing auxiliaries (18%) than in the group of nursing auxiliaries in the ICU (4.5%). Stress if it is chronic can become burnout. Therefore, it could be concluded that in the oncology hospital there is a greater risk of professional burnout than in the group of nursing auxiliaries of a closed unit that works with critical patients. The low personal fulfillment and the high emotional fatigue in the oncology nursing could be related to the patient's ("incurable") perception of the recurrence in the hospitalizations, prolonged stays, the coexistence with the family in the room, the conflictive relationships with superiors and frustrations from work organization. A finalidade da pesquisa foi compreender au desgaste profissionais de enfermagem que trabalha com pacientes com câncer no terceiro nível de cuidados de saúde. Estes resultados foram comparados com um grupo de atendimento de pacientes em estado crítico em uma unidade fechada. A presença da síndrome de burnout e estresse no trabalho foi estudada, determinando as áreas que são afetadas. Também foi investigado a relação entre o burnout e patologia oncológica sendo determinada o impacto que gera nos auxiliares de enfermagem. Foi utilizada uma metodologia de estudo qualitativo, descritivo e de correlação. O questionário Maslach Burnout Inventory foi aplicado para detectar burnout e questionário Revicki e May para avaliar o estresse do trabalho em ambas as amostras. Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com o grupo-alvo para acessar o quanto é importante trabalhar com patologia oncológica, conhecer o impacto que causa o câncer, conhecer os caminhos utilizados pelos enfermeiros para lidar com a doença, aprender sobre o impacto da equipe de trabalho. Não foram encontradas diferenças significativas na incidência de Burnout entre os dois grupos. Mas, em hospital de câncer taxas mais elevadas de estresse no trabalho foram detectados nos enfermeiros (18%) em comparação com auxiliares de enfermagem grupo CTI (4,5%). Se o estresse se torna crônico pode ser transformado em burnout. Portanto pode-se concluir que o hospital de câncer nenhum aumento no risco de burnout do que no grupo de auxiliares de enfermagem em uma unidade fechada que trabalha com pacientes em estado crítico. A baixa realização pessoal e de alta exaustão emocional em enfermagem oncológica poderia estar relacionada com a percepção do paciente ("incurável"), recorrência nas admissões, quanto mais tempo ficar, vivendo com a família na sala, as ligações em conflito com os superiores e frustrações de organização do trabalho.