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Disputas territoriales y resignificación colectiva del hábitat. Notas en torno a la producción de lo común desde el caso de Parque Esperanza, Córdoba, Argentina
Disputas territoriais e resignificação coletiva do habitat Notas sobre a produção do comum do caso do Parque Esperanza, Córdoba, Argentina;
Territorial disputes and the collective resignification of the habitat. Notes on the production of the common from the case of Parque Esperanza, Cordoba, Argentina
Fecha
2020-12-28Registro en:
Elorza, Ana Laura; Mattioli, Denise; Disputas territoriales y resignificación colectiva del hábitat. Notas en torno a la producción de lo común desde el caso de Parque Esperanza, Córdoba, Argentina; Universidad del Bio Bío; Arquitecturas del Sur; 38; 58; 28-12-2020; 62-79
0716-2677
0719-6466
CONICET Digital
CONICET
Autor
Elorza, Ana Laura
Mattioli, Denise
Resumen
Las ciudades actuales se caracterizan por atravesar un proceso de profundización de las desigualdades socioterritoriales en función del avance de la materialización espacial de los capitales financieros y la apropiación de los territorios urbanos como estrategia de rentabilidad. Sin embargo, colectivos sociales diversos disputan los espacios que el capital captura mediante estrategias colectivas de resistencia y visibilización de sus problemáticas, poniendo en relevancia la dimensión de “lo común”, dado el ejercicio sentidos de base colectiva, colaborativa o comunitaria. Este artículo tiene como objetivo analizar e interpretar las resistencias de los pobladores que han producido socialmente sus territorios desde lo común frente a las estrategias de expulsión derivadas de procesos especulativos de la tierra y negocio inmobiliario, en el marco de las particularidades que asume este proceso de desposesión en la región metropolitana de Córdoba (Argentina). Particularmente, presentamos un análisis sobre el caso de Barrio Parque Esperanza, que frente a en un proceso de desalojo judicial de su territorio barrial en el año 2018, ha resistido durante 14 meses en un proceso de resistencia colectiva y negociación con el estado provincial hacia la efectivización del derecho a la tierra y vivienda. El acercamiento epistemológico recupera la idea del diálogo de saberes propuesto por las epistemologías del sur y decoloniales, pues interesa recuperar las experiencias desde la perspectiva de los actores en sus propios territorios, en busca de aportar conocimientos para evidenciar una situación específica de la realidad social caracterizada por procesos de fragilidad y a la vez, potencialidad para abonar a la producción del hábitat desde lo común. As cidades de hoje são caracterizadas por atravessar um processo de aprofundamento das desigualdades sócio-territoriais em função do avanço da materialização espacial do capital financeiro e da apropriação de territórios urbanos como estratégia de rentabilidade. Entretanto, diversos grupos sociais disputam os espaços que o capital captura por meio de estratégias coletivas de resistência e visibilidade de seas problemáticas, destacando a dimensão do “comum”, dado o exercício de sentidos coletivos, colaborativos e / ou comunitários. O objetivo deste artigo é analisar e interpretar a resistência dos moradores que produziram socialmente seus territórios a partir do comum diante de estratégias de expulsão derivadas de processos especulativos de negócios imobiliários, no quadro das particularidades que assume este processo desapropriação na região metropolitana de Córdoba (Argentina). Em particular, apresentamos uma análise sobre o caso do Barrio Parque Esperanza, que frente a um processo de despejo judicial em 2018, resistiu por 14 meses em um processo de resistência coletiva e negociação com o governo regional em direção à efetivação do direito à terra e moradia. A abordagem epistemológica resgata a ideia do diálogo de saberes proposto pelas epistemologias do Sul e descoloniais, pois interessa recuperar as experiências da perspectiva dos atores em seus próprios territórios, em busca de fornecer conhecimento para evidenciar uma situação específica da realidade social caracterizada por processos de fragilidade e, ao mesmo tempo, potencialidade para fertilizar a produção do habitat a partir do comum. Cities today are going through a process that deepens socio-territorial inequalities based on the advance of the spatial materialization of financial capitals and the appropriation of urban territories as a profitability strategy. However, diverse social groups dispute the spaces that this capital captures through collective strategies of resistance and by raising awareness, highlighting the dimension of “the common”, giving the exercise of the collective, the collaborative and/or community-based senses. This article aims at analyzing and interpreting the resistance of the residents who have socially produced their territories from the common in the face of expulsion strategies derived from speculative real estate processes, within the framework of the particularities assumed by this dispossession process in the metropolitan region of Córdoba (Argentina). In particular, we present the analysis of the Barrio Parque Esperanza case, which when faced with a process of judicial eviction from its neighborhood in 2018, has stood its ground for 14 months in a process of collective resistance and negotiation with the provincial state towards making the right to land and housing effective. The epistemological approach recovers the idea of the dialogue of knowledge proposed by the southern and decolonial epistemologies, since it seeks to recover the experiences from the perspective of the players in their own territories, looking to contribute with knowledge to demonstrate a specific social reality situation characterized by processes of fragility and, at the same time, with potential to boost the production of the habitat from the common.