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A cognicao social e o cortex cerebral
Social cognition and the brain cortex
Fecha
2001-12Registro en:
Butman, Telma Judith; Allegri, Ricardo Francisco; A cognicao social e o cortex cerebral; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pós-Graduação em Psicologia; Psicologia; 14; 2; 12-2001; 275-279
0102-7972
1678-7153
CONICET Digital
CONICET
Autor
Butman, Telma Judith
Allegri, Ricardo Francisco
Resumen
A cognição social é o processo que orienta condutas frente a outros indivíduos da mesma espécie. Várias estruturas cerebrais têm um papel chave para controlar as condutas sociais: o córtex pré-frontal ventromedial, a amígdala, o córtex somatosensorial direito e a ínsula. O córtex pré-frontal ventromedial está comprometido com o raciocínio social e com a tomada de decisões; a amígdala com o julgamento social de faces; o córtex somatosensorial direito, com a empatia e com a simulação; enquanto que a insula, com a resposta autonômica. Estes achados estão de acordo com a hipótese do marcador somático, um mecanismo específico por meio do qual adquirimos, representamos ou memorizamos os valores de nossas ações. Estas estruturas cerebrais atuam como mediadores entre as representações perceptuais dos estímulos sensoriais e a recuperação do conhecimento que o estímulo pode ativar. O sistema límbico é a zona limítrofe; nela, a psicologia se encontra com a neurologia. A correta sincronização destas zonas e estruturas, no adulto, é a chave para uma situação livre de patologia. Social cognition refers to the processes that subserve behavior in response to other individuals of the same species. Several brain structures play a key role in guiding social behaviors: ventromedial prefrontal cortex, amygdala, right somatosensory cortex and insula. The ventromedial prefrontal cortex is most directly involved in social reasoning and decision making; the amygdala in social judgment of faces, the right somatosensory cortex in empathy and simulation and the insula in autonomic responses. These findings are corresponding to the somatic marker hypothesis, particular mechanism by which we acquire, represent and retrieve the values of our actions. These brain structures appear to mediate between perceptual representation of social stimuli and retrieval of knowledge that such stimuli can trigger. The limbic system is the border zone where psychology meets neurology. The synchronization of these functions and structures is the key for a human being free of pathology.