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A natureza fragmentada na fronteira amazônica: Unidades de conservação e conflitos territoriais no Amapá-Brasil
Fecha
2018Registro en:
Lomba, Roni Mayer; Schweitzer, Alejandro Fabian; A natureza fragmentada na fronteira amazônica: Unidades de conservação e conflitos territoriais no Amapá-Brasil; Universidade Federal do Amapá; 3; 2018; 61-74
978-85-5476-040-3
CONICET Digital
CONICET
Autor
Lomba, Roni Mayer
Schweitzer, Alejandro Fabian
Resumen
A criação de áreas protegidas parte a priori, das análises ambientais que apontam a crise do capital em relação a natureza/recurso numa sociedade de consumo global. A impossibilidade do crescimento econômico com base na pilhagem de um ambiente não renovável impõe um freio a expansão capitalista, a necessidade de repensar a produção e consumo assim como a geopolítica exercida pelos Estados. O contexto da criação de áreas protegidas nos coloca num questionamento sobre: "Preservar/proteger o que/de quem, para que/para quem"- "protegemos ou preservamos de nós/ou para nós"-Consideramos pertinente a criação de áreas protegidas, não apenas no âmbito de análise do recorte territorial na concepção de "natureza intocada" na crítica de Diegues (2001), no qual são criados fragmentos (parques) de áreas de florestas, mares, rios e outros, mas essencialmente em repensar o modo de produção do espaço, não voltado a produção banal de mercadorias, mas sim, em um outro pensar/analisar a sociedade e território, para a sociedade, nao somente para o capital. Fazendo essa primeira explanação, voltamos ao nosso objeto. Quais razões, situações e consequências possibilitaram a criação de áreas protegidas no Amapá? Parte de uma análise marxista sobre a produção do espaço e suas dinâmicas. Para tanto, compreendemos a construção histórica do Amapá, a definição das fronteiras, o destino/uso de seu território (pelo capital, Estado e sociedade) para enfim fazer a análise deste a partir de suas áreas de preservação, seus impactos e possibilidades.