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Multilateral development banks: financial constraints and counter-cyclical mandate
Bancos Multilaterais de Desenvolvimento: Mandato Contra-cíclico e Restrições Financeiras
Fecha
2020-09Registro en:
Molinari, Andrea; Patrucchi, Maria Leticia; Multilateral development banks: financial constraints and counter-cyclical mandate; Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; Contexto Internacional; 42; 3; 9-2020; 597-619
0102-8529
1982-0240
CONICET Digital
CONICET
Autor
Molinari, Andrea
Patrucchi, Maria Leticia
Resumen
Over the last decades, and given their attractiveness as financing sources for developing countries, multilateral development banks (MDBs) have grown (in quantity and size) supported by their particular funding sources. Such resource dependence has not been sufficiently problematised in the MDB literature, especially in terms of these organisations? credit exposure with their larger (middle-income) borrowing members. In this paper, we identify and characterise the three MDBs? funding sources that constitute their resource dependence: capital contributions, bond issuing leverage and borrower dynamics. Further, we analyse these sources for the International Development Bank, Inter-American Development Bank (IDB) and African Development Bank. Finally, we deepen our analysis to look into two recent events: the risk swap implemented by these MDBs (in 2015) and the effect of Argentina´s selective default upon the IDB?s capital adequacy (2014-2015). We find that market leverage and borrower dynamics dimensions have grown in relevance, hence re-configuring a resource dependence that weakens MDB?s development mandate. Dada sua atratividade como fonte de financiamento para os países menos desenvolvidos, os bancos multilaterais de desenvolvimento (BMDs) cresceram em quantidade e tamanho apoiados por suas fontes peculiares de financiamento. Acreditamos que essa ‘dependência de recursos’ não tenha sido suficientemente questionada na literatura dos BMDs, especialmente no que diz respeito à exposição de crédito que essas organizações têm com seus maiores membros tomadores de empréstimos. Este trabalho caracteriza e identifica os efeitos diferenciais das três fontes que compõem a dependência de recursos nos BMDs: aportes de capital, alavancagem nos mercados e sua função de crédito. Analisamos essas fontes particularmente no Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e no Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e em dois eventos recentes: a troca de riscos implementada pelos referidos BMDs em 2015 e o efeito da inadimplência seletiva da Argentina na adequação de capital do BID (2014). Encontramos uma crescente relevância da alavancagem e do tamanho dos empréstimos, que modela a dependência de recursos que enfraquece o mandato de desenvolvimento dessas organizações.