info:eu-repo/semantics/article
Protocyon troglodytes (Lund) ( Mammalia, Carnivora ) in the late Pleistocene of Rio Grande do Sul and their paleoecological significance
Fecha
2005-12Registro en:
Oliveira, Édison V.; Prevosti, Francisco Juan; Pereira, Jamil C.; Protocyon troglodytes (Lund) ( Mammalia, Carnivora ) in the late Pleistocene of Rio Grande do Sul and their paleoecological significance; Sociedade Brasileira de Paleontologia; Revista Brasileira de Paleontologia; 8; 3; 12-2005; 215-220
1519-7530
2236-1715
CONICET Digital
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Autor
Oliveira, Édison V.
Prevosti, Francisco Juan
Pereira, Jamil C.
Resumen
An incomplete maxilla with P4 and M1, from the late Pleistocene lacustrine sands of the System Barrier III (Santa Vitória Formation), is the first record of Protocyon troglodytes (Lund) for the State of Rio Grande do Sul, Brazil. This material differs from Theriodictis, a closely related genus, in characters of the P4 (protocone more reduced) and M1 (hypocone more reduced, and the inner half mesiodistally narrower and straighter). Differently of southern Brazil living canids such as Chrysocyon brachyurus, Cerdocyon thous and Dusicyon gymnocercus, P. troglodytes developed dental adaptations associated to hypercarnivory in having large paracone on M1, strong reduction of protocone on P4 and reduction and simplification of talonids. In the latest Pleistocene, the climate was colder and grassland landscapes were predominant in southern Brazil, where several potential large and medium-sized ungulate preys were present. Protocyon troglodytes probably preyed on medium-sized grazers or browsers but not on the megafauna, or only on young individuals of this size class. Um maxilar incompleto com P4 e M1, coletado em sedimentitos lacustres do Pleistoceno Tardio do Sistema-Barreira III (Formação Santa Vitória), constitui o primeiro registro de Protocyon troglodytes (Lund) para o Rio Grande do Sul. Este material difere de Theriodictis, gênero intimamente relacionado a Protocyon, em caracteres do P4 (protocone reduzido) e do M1 (hipocone mais reduzido e apresentando sua porção lingual comprimida e retilínea). Diferentemente de canídeos sul-brasileiros atuais como Chrysocyon brachyurus, Cerdocyon thous e Dusicyon gymnocercus, P. troglodytes desenvolveu adaptações dentárias relacionadas à hipercarnivoria, em tendo um grande paracone no M1, forte redução do protocone no P4 e redução e simplificação de talonidos. No final do Pleistoceno o clima foi mais frio e mais seco no sul do Brasil, prevalecendo áreas abertas, onde várias presas potenciais compostas de ungulados de tamanho grande e médio estiveram presentes. Protocyon troglodytes, provavelmente, não predava megamíferos e sim herbívoros de tamanho médio ou apenas indivíduos jovens da megafauna.