dc.creatorGomes Bezerra, Onilda
dc.date.accessioned2021-01-06T04:02:05Z
dc.date.accessioned2022-10-14T13:52:00Z
dc.date.available2021-01-06T04:02:05Z
dc.date.available2022-10-14T13:52:00Z
dc.date.created2021-01-06T04:02:05Z
dc.date.issued2019
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11191/7294
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/4239970
dc.description.abstractO presente texto faz uma reflexão acerca da paisagem das unidades protegidas no contexto patrimonial enfocando, os parques nacionais brasileiros patrimonios da humanidade. Discorre-se sobre o conceito de paisagem aplicado ao patrimonio natural, reconhecido segundo os princípios e as diretrizes das cartas patrimoniais. Sob esse prisma, compreende-se que a paisagem dos bens naturais relacionase ao aspecto estético da morfologia da natureza, ou seja, a beleza das formas materiais dos processos biológicos e geofísicos. Entretanto ao analisar os parques nacionais a partir da ‘análise de conteúdo’ da documentação oficial da UNESCO e dos organismos de gestão dos parques nacionais brasileiros (Ibama e Icmbio), visando à identificação de seus valores, outros atributos são identificados como relevantes, conferindo-lhe caráter singular. Esses atributos relacionam-se a valores socioculturais referentes a processos humanos do passado e do presente, registrados nesses lugares e/ou sítios. A definição da paisagem dos bens naturais pelo aspecto cênico é uma forma clássica aplicada no âmbito do patrimônio natural ao identificar o valor estético da natureza no processo de reconhecimento de sua significância, que corresponde ao conjunto de valores que lhe são atribuídos. Cotejando a evolução das cartas patrimoniais até os dias atuais, percebe-se que o conceito de paisagem vem ser ampliado e aprofundado com a Convenção Europeia da Paisagem (2000) quando se deixa de enfatizar o caráter estético da materialidade dos bens para incorporar dimensões mais complexas da vida humana e da natureza. A paisagem passa a ser definida como resultado da “ação e interação entre fatores naturais e humanos”, compreendendo-se assim que se trata de uma ‘unidade’ onde reside a complexidade do todo ‘paisagístico’. Concluise que os valores atribuídos à paisagem dos bens naturais vão além da estética da natureza, ao entender que há uma relação estabelecida entre homem e natureza num território biogeofísico específico segundo uma visão fenomenológica.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidad Autónoma Metropolitana (México). Unidad Azcapotzalco.
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
dc.rightsopenAccess
dc.rightsAtribución-NoComercial-SinDerivadas
dc.sourcePaisaje y jardín como patrimonio cultural. Diversas miradas desde México y Brasil, 2019 (ISBN: 978-607-28-1743-2).
dc.subjectPatrimônio natural; Paisagem; Natureza; Valores patrimoniais; Parques Nacionais.
dc.titleA paisagem como patrimônio nas Unidades Protegidas Brasileiras
dc.typeCapítulo de libro


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