Artículo de investigación
Accidentes ocupacionales y zoonosis en profesionales que laboran en zoológicos y zoocriaderos de Lima, Perú
Autor
Lecaros C., Andrea
Falcón P., Néstor
Elías P., Roberto
Institución
Resumen
El objetivo del presente estudio fue identificar accidentes ocupacionales y zoonosis asociados con animales silvestres. Para ello, se realizaron 125 encuestas entre médicos veterinarios y cuidadores de zoológicos y zoocriaderos de Lima, Perú. Se determinó que el 60,8% de médicos veterinarios y cuidadores ha sufrido algún accidente ocupacional por instrumental o equipos, siendo los cortes con bisturí/cuchillo/rasuradora los más comunes; entre tanto, el 85,6% sufrió ataques de animales, siendo las mordidas/picotazos las más frecuentes, ocasionadas por el orden Primates y Carnívora. Las manos y los brazos fueron las zonas del cuerpo más afectadas. El 31,2% afirmó haber manifestado algún malestar por químicos utilizados en el trabajo, y el 72,8% reportó sufrir de alguna lesión por mala postura. Asimismo, se reportó que el 14,4% de encuestados contrajo enfermedades zoonóticas y el 2,4% sufrió de alergias relacionadas con su trabajo. Como medidas de prevención, el 81,6% se ha vacunado y el 86,4% usa indumentaria de protección. El estudio determinó, además, que la mayoría de encuestados no encuentra seguro su ambiente de trabajo y cree necesario recibir regularmente cursos de manejo de fauna y bioseguridad. La labor con animales silvestres expone a diferentes accidentes y zoonosis asociado con su manejo, por lo que se requiere intensificar las medidas de prevención con el fin de evitar que estos afecten la salud de los trabajadores. This research has been made in order to identify occupational accidents and zoonoses associated with wild animals. With that purpose it has been carried out 125 surveys among veterinarians and keepers who work in zoos and zoo farms in Lima – Peru and has been established that 60,8% of veterinarians and zookeepers have had some occupational accident by using instruments or equipment being scalpels/knives/razor blades the most common reason for those injuries, whereas 85,6% have been attacked by animals. The most frequent injuries were bites/pecks made by the order primates and carnivore. Hands and arms were the most wounded areas of the body. Chemical substances used during the work caused some kind of discomfort in 31,2% of people. Likewise, 72,8% suffered back injuries caused by bad posture. Also 14,4% of those polled caught zoonotic diseases and 2,4% developed allergies related to their work. In order to prevent those, 81,6% has been vaccinated and 86,4% used protection clothes. This research also noted that most of the inquired think their work environment is not safe and feel the necessity of having courses related to fauna and biosecurity regularly. Working with wild animals entails different kind of accidents and zoonoses associated with them. It is required to strengthen prevention measures in order to take care of the workers’ health. O objetivo deste estudo foi identificar os acidentes de trabalho e zoonoses associadas com a vida selvagem. Para o estudo foram realizados 125 exames a veterinários e tratadores de zoológicos e centros de reprodução na cidade de Lima, Perú. Determinouse que 60,8% dos médicos veterinários e responsáveis tiveram algum acidente de trabalho através do uso de equipamento ou instrumento de trabalho e que o bisturi / faca / navalha são os intrumentos mais comuns nesses ferimentos. Por outro lado, 85,6% sofreram ataques de animais, e as mordeduradas / bicadas foram freqüentemente causadas pelas ordens de primatas e carnívoros. As mãos e os braços foram as áreas mais afetadas do corpo. 31,2% afirmaram ter sentido algum desconforto devido a produtos químicos utilizados no trabalho e 72,8% relataram sofrer de lesões causadas por má postura. Também se verificou que 14,4% dos inquiridos contraiu alguma doença zoonótica e que 2,4% sofreu alergias relacionadas com o seu trabalho. Como medidas preventivas, 81,6% foram vacinados e 86,4% usavam roupas de protecção. O estudo também constatou que a maioria dos inquiridos não considera seguro o seu ambiente de trabalho e que sentem a necessidade de ter cursos regulares de gestão de vida selvagem e biossegurança. O trabalho com animais silvestres implica a exposição a diversos agentes zoonótico e acidentes, por isso é necessário intensificar as medidas preventivas para preservar a saúde dos trabalhadores.