Dissertação de mestrado
Da vectonistagmografia computadorizada em portadores de doença de Ménière
Fecha
2001Registro en:
São Paulo: [s.n.], 2001. 50 p. tab.
epm-017587.pdf
Autor
Boaglio, Mirella [UNIFESP]
Institución
Resumen
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi caracterizar funcionalmente o sistema vestibular na doenca de Meniere nas fases I, II e III. Metodos: Foram avaliados 28 individuos (22 do sexo feminino e 6 do masculino), respectivamente com media de idade de 44,8 e 41,4 anos com doenca de Meniere definitiva (segundo Comite em Audicao e Equilibrio da Academia Americana de Otorrinolaringologia, 1995) nas fases I, II ou III (segundo Arenberg,1993); por meio de vectonistagmografia computadorizada. Resultados: A pesquisa do nistagmo de posicionamento 96,3 por cento (n=27) da populacao estudada apresentou alteracoes. A pesquisa do nistagmo espontaneo de olhos abertos e fechados, nistagmo optocinetico (ganho, PDN e VACL) e PRPD nao foram evidenciadas anormalidades. A pesquisa dos movimentos sacadicos randomizados (latencia) e do rastreio pendular (ganho) observou-se 7,2 por cento (n=2) de alteracoes e a pesquisa do nistagmo semi-espontaneo observou-se 3,5 por cento (n=1). Quanto ao topodiagnostico dos pacientes com doenca de Meniere, 82,1 por cento (n=24) apresentaram achados irritativos perifericos: 32,2 por cento (n=9) com sindrome vestibular periferica irritativa, 21,4 por cento (n=6) com sindrome vestibular periferica irritativa a esquerda, 10,4 por cento (n=3) com sindrome vestibular periferica irritativa a direita e 17,8 por cento (n=5) com sindrome vestibular periferica irritativa bilateral; 10,7 por cento (n=3) com achados deficitarios perifericos: 7,1 por cento (n=2) com sindrome vestibular periferica deficitaria a esquerda e 3,7 por cento (n=1) com sindrome vestibular periferica deficitaria a direita; 3,7 por cento (n=1) com sindrome vestibular central irritativa bilateral e 3,7 por cento (n=1) sem anormalidades no exame vestibular. Conclusoes: Na fase I da doenca de Meniere (n=2) nao houve maior prevalencia de achados irritativos perifericos (n=1) em relacao aos deficitarios perifericos (n=1) com pesquisa de nistagmo de posicionamento alterada. Na fase II da doenca de Meniere (n=20) encontrou-se prevalencia de 90 por cento de achados irritativos perifericos (n=18), sendo a pesquisa de nistagmo de posicionamento alterada em todos. Na fase III da doenca de Meniere (n=6) encontrou-se prevalencia de 83,3 por cento de achados irritativos perifericos (n=5), sendo a pesquisa de nistagmo de posicionamento alterada em 6 pacientes (100 por cento)