Tese de doutorado
Alteracoes das medidas craniofaciais de pacientes com craniofaringioma encontradas em tracados cefalometricos
Fecha
2012Registro en:
São Paulo: [s.n.], 2012. 78 p.
epm-3041116035664.pdf
Autor
Rojz, Juliana Castilho Chaves [UNIFESP]
Institución
Resumen
Objetivo: Avaliar as alteracoes nas medidas craniofaciais dos pacientes com craniofaringioma por meio de tracados cefalometricos computadorizados e compara-las as sugeridas por McNamara. Metodo: Foram realizadas telerradiografias laterais com tracados cefalometricos de 29 pacientes com craniofaringioma admitidos no IOP/GRAACC/Unifesp, de 2009 a 2011. As medidas estudadas foram: tamanho, proporcao e posicao anteroposterior da maxila e mandibula. Os grupos foram avaliados quanto ao genero, tipo de tratamento (com ou sem radioterapia) e administracao de hormonio de crescimento (GH). O intervalo de confianca utilizado foi de 95% . Foram realizados teste t para verificar a significancia dos desvios, e teste t-independente para comparacoes entre os grupos. Resultados: Dos pacientes estudados, 21 eram masculinos, idade media de 15 a 3m e media de tempo de tratamento de 4 a 6m. Apresentaram as medidas de tamanho de maxila e mandibulas acima da normalidade 44,4%( N=12) , abaixo 33,3% (N=9) e dentro da normalidade 22,2%( N=6) dos pacientes. Dois casos nao foram avaliados nesta variavel, por apresentarem maxilas de tamanho inferior ao sugerido para analise. A media da posicao da maxila no sentido anteroposterior foi de 3,21 cm com desvio-padrao de 3,63 (1,83- 4,60)(p=0,67) e a media da mandibula foi de 7,82 cm com desvio-padrao de 4,97(5,93- 9,71) (p=0,92). O desvio de posicao da maxila foi de 3,30 para o genero feminino e de 3,75 para o masculino. A mandibula apresentou um desvio de 4,45 para o genero feminino e 5,22 para o masculino. No grupo sem radioterapia (n=20), os desvios da maxila foram de 4,10 e mandibula 6,26 e para o grupo com radioterapia (n=9), maxila 3,17 e mandibula 8,98. Na avaliacao da posicao dos ossos obtivemos no grupo sem reposicao de GH (n=20) desvios maxilares de 4,10 e mandibulares de 4,94. E no grupo (n=9) com reposicao de GH, desvio de 1,91 na maxila e 6,48 na mandibula. A media do tamanho dos ossos da mandibula e maxila nao apresentaram alteracoes significativas em relacao a reposicao ou nao do GH. Conclusao: As relacoes de medidas de comprimento de maxila e mandibula apresentaram alteracoes em 77,7% dos pacientes com craniofaringiomas. As posicoes anteroposteriores da maxila e mandibula nao se apresentaram significativamente alteradas nos grupos estudados. Os autores recomendam o acompanhamento radiografico e cefalometrico dos pacientes com craniofaringioma para diagnostico precoce das possiveis alteracoes craniofaciais neste grupo de pacientes