Artigo Publicado em Periódico
Dopplerfluxometria da veia hepática em pacientes com esteatose não alcoólica
Fecha
2011Registro en:
0100-3984
v. 44, n. 1.
Autor
Borges, Valéria Ferreira de Almeida e
Diniz, Angélica Lemos Debs
Cotrim, Helma Pinchemel
Rocha, Haroldo Luis Oliva Gomes
Salomão, Frederico Chaves
Borges, Valéria Ferreira de Almeida e
Diniz, Angélica Lemos Debs
Cotrim, Helma Pinchemel
Rocha, Haroldo Luis Oliva Gomes
Salomão, Frederico Chaves
Institución
Resumen
OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a dopplerfluxometria da veia hepática direita e o grau de esteatose, inflamação e fibrose à biópsia na doença hepática gordurosa não alcoólica.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada ultrassonografia com Doppler em 80 pacientes, sendo 40 portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica, também submetidos à biópsia. Quarenta controles normais saudáveis, sem fatores risco para doença hepática gordurosa não alcoólica foram submetidos a ultrassonografia com Doppler. O padrão ao Doppler da veia hepática direita foi classificado em trifásico, bifásico e monofásico. Os espécimes de biópsia foram classificados conforme o grau de esteatose, inflamação e fibrose.
RESULTADOS: O fluxo foi trifásico em 38 (95%) dos controles e em 9 (56,3%) dos pacientes com esteatose discreta, enquanto nos com esteatose acentuada o padrão foi monofásico em 60%. Encontrou-se diferença significante na distribuição dos padrões ao Doppler (p < 0,01). Houve correlação negativa e significante entre o padrão ao Doppler da veia hepática direita e grau de esteatose (r = -0,57; p < 0,01).
CONCLUSÃO: A alteração do padrão ao Doppler da veia hepática direita em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica pode sugerir redução da complacência vascular consequente a infiltração gordurosa.