Tesis
Potencial de transfecção de células tronco mesenquimais bovinas
Fecha
2019-06-17Registro en:
DUARTE, Fernanda Borges. Potencial de transfecção de células tronco mesenquimais bovinas. 2018. 66 f., il. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Autor
Duarte, Fernanda Borges
Institución
Resumen
Células de diferentes origens comportam-se de maneira distinta quanto à incorporação de um material genético exógeno e formação de uma célula transgênica. Tendo isto em vista, diferentes protocolos de transfecção foram testados e comparados para células mesenquimais de duas origens distintas: da geleia de Wharton (CMGW), do tecido adiposo (CMADP) e fibroblastos (FIB). O anti-CD3 humanizado é um anticorpo monoclonal que interage com a molécula CD3 do receptor da célula T levando à supressão das células T, tendo em vista que esta região é responsável pela ativação destas células. Por este motivo, este anticorpo é considerado uma opção no tratamento de doenças autoimunes e pós transplantes de órgãos. Sabendo do seu potencial para a saúde pública e pensando em formas de otimizar a produção do anti-CD3 humanizado ele foi utilizado neste trabalho para a produção de células transgênicas que, no futuro, poderão ser utilizadas na elaboração de animais biorreatores produtores desta proteína recombinante por meio de transferência nuclear. Neste projeto, a técnica de transfecção foi aplicada utilizando os kits de transfecção: lipofectamine® LTX com reagente PLUS™ e Xfect™. Após o tratamento, as células foram submetidas a análises de microscopia de fluorescência, citometria de fluxo e reação em cadeia de polimerase (PCR). As células mesenquimais da geleia de Wharton mostraram-se sensíveis aos tratamentos e entraram no estágio de morte celular. Na citometria de fluxo, a mediana da fluorescência foi superior para as CMADP em relação aos FIB, tanto para o reagente XFECT (20.057 ± 1.620,7 e 10.601 ± 702,86, respectivamente. p < 0,05) quanto para o LTX (19.590 ± 113,84 e 10.518 ± 442,65 respectivamente. p < 0,05). Estes resultados, associados à avaliação de epifluorescência, demonstraram que as CMADP apresentam uma melhor resposta à transfecção quando comparadas aos FIB, independente do kit utilizado. Além disso, a PCR realizada com as células mesenquimais do tecido adiposo e com os fibroblastos co-transfectados comprovou a presença do DNA de interesse em todas as amostras, viabilizando esta abordagem em experimentos futuros.