Artículos de revistas
Estígma, território e organização social
Registro en:
Autor
Galinkin, Ana Lúcia
Institución
Resumen
Em pesquisa realizada em uma comunidade de portadores de hanseníase no interior do Brasil, observou-se que seus habitantes transformaram seu espaço físico em um território, um espaço vital onde as pessoas desenvolveram um estilo de vida e idéias sobre sua apropriação, transformando-o em um campo de representações simbólicas onde passaram a realizar seus projetos individuais e coletivos. O que se discute neste texto é o papel do estigma da doença na definição do território, na estruturação dessa comunidade e nas representações sociais dos doentes sobre si e sua doença. ______________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT This paper presents the results of a research that took place in a community
of lepers in Brasil and discuss the delimitation of a geografic area based on the social stigma leprosy. The inhabitants of this community transformed the area into a territory, in a vital space where spatial practices, social organizations and simbolic representations about the place an about themselves were difined by their disease.